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Cerveja no ano novo? Brut IPA é solução ao champanhe

Brut Ipa champanhe
Estilo que conquistou o mercado em 2018, Brut IPA tem uma efervescência marcante e serve como ótima opção ao champanhe

Chegou o ano novo e, mesmo quem não gosta muito, sempre acaba entrando na farra e brindando com um champanhe ou espumante. Nesse ano, no entanto, o cervejeiro ganhou um modo de continuar com sua bebida preferida sem fugir muito da tradição: as Brut IPA, variedade que compartilha muitas características com os espumantes, foram o grande destaque de 2018 e vieram para ficar.

Segundo Bia Amorim, sommelière e criadora da revista Farofa Magazine, a proximidade entre as Brut IPA e os espumantes é tanta que os próprios criadores da variante se empolgaram.

“Os cervejeiros que criaram e divulgaram a receita ainda pensaram em nomear de ‘Champagne IPA’, mas sabemos que usar essa denominação não seria permitido”, comenta ela. A restrição diz que só podem ser chamados champanhe os espumantes produzidos pelo método tradicional desenvolvido na região de mesmo nome, na França.

Para Samuel Cavalcanti, cervejeiro da Bodebrown, as Brut IPA têm uma efervescência marcante. “Mas não deixam de lado a natureza de uma IPA, por conta de seu amargor e corpo”, conta ele, que já desenvolveu quatro receitas. Nelas, como a Brut IPA Galaxy, fica evidente a refrescância.

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“O lúpulo Galaxy é mais suave e cítrico do que lúpulos clássicos. No aroma, toques de lima, pomelo, mamão verde e frutas tropicais. Tem baixa formação de espumas, mas elas são bem persistentes. Muito fácil de beber e refrescante”, acrescenta Samuel.

Tendências
A novidade, para Bia Amorim, não chega a revolucionar o mercado, mas estabelece um novo rumo que pode ser tratado em paralelo ao caminho desenhado pelas New England IPA – fortes, amargas e turvas. “A chegada da Brut animou o mercado brasileiro, mas temos poucos lugares fazendo”, diz.

Para Bia, é preciso testar na panelinha antes de brassar uma receita em larga escala. “Há um nicho de apreciadores que gostam das novidades tanto quanto os cervejeiros de fato. Se funcionar com eles, o mercado entende que pode aumentar o volume”, explica.

Bia lembra a trajetória da Catharina Sour, que primeiro apareceu como moda em centros cervejeiros e hoje é feita e consumida em todo o país – tornou-se, inclusive, reconhecida pelo Beer Judge Certification Program (BJCP).

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