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Após 4 meses de alta, ação da Ambev fica estável em novembro

Ação da Ambev começa último mês de 2022 com alta acumulada neste ano de 3,05%

A alta de quatro meses consecutivos da ação da Ambev se encerrou em novembro. O ativo da cervejaria fechou a sessão de terça-feira (30) na B3, a bolsa de valores brasileira, cotado a R$ 15,89, o que provocou um leve recuo, bem próximo da estabilidade, de 0,69% no período, que também registrou queda, mas mais forte, do Ibovespa, o principal índice do mercado financeiro nacional.

Porém, mesmo com a ligeira perda em novembro, a ação da Ambev vai iniciar o último mês de 2022 com alta acumulada neste ano, agora de 3,05%, pois havia fechado 2021 cotado a R$ 15,42.

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E há perspectivas positivas para a companhia, de acordo com relatório divulgado pelo Credit Suisse recentemente. O material lembra que a Ambev apresentou crescimento resiliente da sua receita nos três primeiros trimestres de 2022, algo provocado por volumes recordes e sua dinâmica de preços.

Agora, então, a expectativa é de recuperação das margens, com um cenário de custos mais favorável, em 2023, ano em que a Ambev também deve ser ajudada, na avaliação da equipe de análise do Credit Suisse, pelo aumento no valor do Bolsa Família, pago pelo governo federal. E indica a compra do ativo da companhia, com preço-alvo de R$ 18.

Enquanto o próximo ano não chega, a quase estabilidade da ação da Ambev em novembro se inseriu em um cenário de recuo do Ibovespa, para os 112.108,97 pontos. Com isso, o índice caiu 3,39% no período de um mês. Ainda assim, continua em alta neste ano, agora de 6,95%.

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Na contramão da Ambev e da maior parte do mercado, 18 das 92 ações que compõem o Ibovespa apresentaram valorização em novembro. O mês, o primeiro após eleição de Lula para a presidência da República, teve um início de alta da Bolsa, especialmente pela visão positiva de agentes externos diante do resultado eleitoral.

Porém, manifestações enxergadas como dúbias sobre o controle das contas pelo próximo governo, em função de declarações de Lula, foram a justificativa para as quedas do Ibovespa. No fim do mês, porém, três sessões consecutivas de alta da Bolsa reduziram as perdas ao longo de novembro.

Quem se deu bem no mês foram as empresas que atuam principalmente com aço e mineração. A maior alta em novembro foi da Gerdau, de 31,74%, seguida por CSN Mineração (30,98%), CSN (28,34%), Vale (27,68%) e Metalúrgica Gerdau (26,22%).

No lado oposto, a maior queda em novembro foi da Hapvida, com desvalorização de 33,3%. E empresas de varejo e educação vieram depois, com Americanas (-32,05%), Cogna (-31,91%), e Via (-30,35%), com a Positivo (-29,93%) completando o Top 5 das perdas.

Fora do Brasil
Em Nova York, o mês também foi de estabilidade para a ação da Ambev, que apresentou valorização de US$ 0,01 em novembro, para US$ 3,05. E a alta ao longo deste ano está em 8,93%.

Já na Europa, as ações das duas principais cervejarias do mundo apresentaram valorização em novembro. O papel da AB InBev terminou a última terça-feira valendo 56,05 euros, subindo 10,77%, o que foi suficiente para reverter a tendência de queda em 2022. Agora, então, está em alta de 5,42% no ano. A ação do Grupo Heineken fechou novembro cotada a 88,28 euros, valorizando 4,35%. Porém, ainda registra queda no ano, de 11,98%.

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