fbpx
breaking news New

Covid-19: Bares e restaurantes cortaram 1 milhão de empregos, diz ANR

Levantamento, realizado entre 9 e 15 de abril, mostra que 76% dos bares e restaurantes demitiram funcionários

As medidas de isolamento social, implementadas por conta da pandemia da Covid-19, já causaram milhares de cortes de empregos na maioria dos bares e restaurantes brasileiros. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), entidade que representa 9 mil pontos comerciais em todo o país, entre redes, franquias e restaurantes independentes.

O levantamento, realizado entre 9 e 15 de abril, mostrou que 76% afirmaram ter demitido funcionários – em março o volume era de 62%. Antes da crise, o setor contava com cerca de 6 milhões de empregos e faturava R$ 400 bilhões anualmente. A estimativa da entidade é de que cerca de 1 milhão de postos de trabalho já tenham sido cortados desde março.

Leia também – 5 ações online para ajudar bares e cervejarias durante o isolamento

A pesquisa apontou ainda que 68% das empresas do setor só possuem caixa para suportar mais 30 dias fechados ou em delivery. E outros 22% afirmaram que irão fechar o estabelecimento em definitivo caso esse cenário se confirme.

Publicidade

Segundo o levantamento, mesmo com a operação em delivery ou “take away”, 65% dos estabelecimentos estão faturando apenas um terço do valor anterior à pandemia. Apesar disso, 77% disseram estar em dia com a folha de pagamento dos funcionários.

Mas, para maio, a grande maioria dos estabelecimentos – 76% – disse que só conseguirá pagar os salários por meio dos acordos de redução de jornadas e suspensão dos contratos de trabalho. Essa possibilidade é permitida pela Medida Provisória (MP) 936, conhecida como MP dos Salários.

Para o presidente da ANR, Cristiano Melles, prorrogar os prazos da MP é crucial para a sobrevivência do setor de bares e restaurantes. O assunto está sendo discutido com as autoridades em Brasília.

“Neste momento estamos empenhados em convencer deputados e senadores, e também o Ministério da Economia, a ampliar os prazos”, argumenta Melles.

0 Comentário

    Deixe um comentário

    Login

    Welcome! Login in to your account

    Remember me Lost your password?

    Lost Password