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Ação da Ambev cai mais do que o Ibovespa em agosto e agora recua 4,7% em 2023

66 das 85 ações que compõem carteira teórica caíram em agosto, incluindo Ambev

O mês de agosto não foi bom para a maior parte das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, e acabou não sendo diferente para a Ambev. Tendo perdido R$ 1,02 do seu valor durante o mês, a ação da Ambev fechou agosto cotada a R$ 13,84, o que representou queda de 6,87%  em relação ao final de julho.

Esse foi o segundo mês consecutivo de recuo da ação da Ambev na Bolsa brasileira, revertendo sua trajetória em 2023 para uma desvalorização de 4,68% no acumulado de janeiro a agosto.

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A queda da ação da Ambev em agosto foi mais acentuada do que o recuo do Ibovespa, o principal índice da B3, que fechou o mês com 115.741,81 pontos, representando uma redução de 5,08%.

Agosto testemunhou um recorde para o Ibovespa, com 13 sessões consecutivas de queda, com 18 dos 23 pregões realizados no mês terminando com números negativos. Esse cenário, segundo alguns analistas, foi influenciado pela perspectiva de recessão na economia dos Estados Unidos, desaceleração na economia chinesa e incertezas em relação ao cumprimento da meta fiscal pelo Brasil.

Consequentemente, 66 das 85 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, incluindo a da Ambev, registraram quedas em agosto, com a maior sendo do Pão de Açúcar, com uma desvalorização de 42,39%, seguido pela Via, que caiu 41,2%. Já a maior alta do mês foi da São Martinho, com um ganho de 7,95%.

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Em agosto, a maior queda diária da ação da Ambev ocorreu em 3 de agosto, quando caiu 2,79%. Esse recuo coincidiu com a divulgação do balanço financeiro do segundo trimestre, que revelou um lucro líquido de R$ 2,598 bilhões para a empresa, representando uma redução de 15,2% em comparação com o mesmo período de 2022.

Outra queda significativa aconteceu em 31 de agosto, quando a ação da Ambev caiu 2,4%. Isso ocorreu após o governo federal publicar um projeto de lei que prevê o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) a partir de 1º de janeiro de 2024.

O JCP é usado pelas empresas para remunerar os acionistas, sendo dedutível no cálculo do Imposto de Renda das companhias. Somente no ano passado, a Ambev pagou aproximadamente R$ 12 bilhões em JCP aos seus acionistas.

A maior alta diária das ações da Ambev na B3 ocorreu em 28 de agosto, com um aumento de 1,57%. Isso se deu após duas quedas significativas de 1,41% e 1,80% nas duas sessões anteriores, o que costuma ser visto por analistas como um ajuste nos preços.

Além disso, essa valorização aconteceu na sequência da publicação de um relatório pelo Bradesco BBI apontando que o inverno com temperaturas mais elevadas do que a média pode beneficiar a empresa.

Fora do Brasil
Em Nova York, a ação da Ambev seguiu o mesmo padrão de queda em agosto, mas de forma ainda mais pronunciada, com uma redução de 11,21%. O mês encerrou com a ação cotada a US$ 2,77. Ainda há alta em relação ao final de 2022, mas agora o aumento é modesto, de apenas US$ 0,05.

Na Europa, por outro lado, as ações dos dois maiores grupos cervejeiros do mundo tiveram pequena valorização em agosto. A AB InBev cresceu 0,86%, atingindo o valor de 52,50 euros, enquanto o Grupo Heineken viu um aumento de 0,76%, alcançando 89,82 euros.

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