fbpx
breaking news New

CBCA planeja 2022 com investimento em capacidade produtiva, marcas e eventos

CBCA espera conseguir um crescimento orgânico de 35% no seu faturamento ao longo do próximo ano

Os desafios enfrentados em 2021 pela Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA) não impediram que o grupo terminasse o ano fortalecido. De acordo com os seus responsáveis, houve uma expansão de 70% no faturamento, o que os permite traçar uma meta de expansão consolidada, com o objetivo de conseguir um crescimento orgânico de 35% em 2022.

Para que tal objetivo se torne realidade, a CBCA concentrará sua atenção e investimentos em alguns pontos. A companhia adianta que pretende aumentar a capacidade produtiva das suas unidades de Piracicaba (SP) e Pomerode (SC), o que poderá levar suas cervejas para novas localidades, e ampliará o investimento nas marcas, além de apresentar foco especial nos eventos.

Leia também – Rota RJ atuará para turismo cervejeiro ser referência após 2021 surpreendente

“Pretendemos alcançar esse crescimento fazendo novos investimentos em capacidade produtiva nas unidades de Piracicaba e Pomerode, reforçando as vendas diretas através do aumento na nossa equipe comercial, com reforço das marcas com campanhas de trade marketing e eventos proprietários e, por fim, com investimento no canal digital”, adianta Gustavo Barreira, CEO da CBCA.

O executivo lembra como a pandemia do coronavírus ensinou a todos do setor cervejeiro sobre como é preciso que as marcas estejam presentes em diferentes modalidades de venda, além da necessidade de se ter cuidado com os canais de comunicação, para estreitar a relação com o cliente, seja online ou presencialmente. “Ficou claro durante esse período que ter uma estratégia omnichannel é fundamental e ajuda a mitigar riscos”, afirma.

Gerente nacional de vendas da CBCA, Juliano Dal Pont reforça a preocupação da companhia em compreender como a pandemia modificou hábitos do consumidor. E ressalta como esses novos componentes interferem na estratégia comercial para o próximo ano da empresa, que precisa se atentar às demandas vindas da retomada dos eventos, sem deixar em segundo plano aquele público que construiu o hábito de beber cerveja artesanal em casa.

“Estamos atentos às modificações nos hábitos dos consumidores, seja em relação a estilos de produto, embalagem ou canal de compra. De forma geral, estamos reorganizando nosso portfólio e estratégia comercial, considerando estes fatores. No sentido de mercado, observamos o reinício dos eventos, aumento da participação dos e-commerces e fortalecimento das marcas”, diz.

Publicidade

Os resultados de 2021 e as perspectivas para 2022 são positivos, mas devem ser calcados em mudanças e adaptações realizadas ao longo do ano, incluindo a estratégia comercial, de acordo com a avaliação de Juliano. “Um desafio foi crescer e nos estruturar adequadamente em um cenário ainda instável e incerto. Para isso, reorganizamos nossa estratégia comercial e investimos na formação de um time capaz buscar incessantemente o resultado almejado”, afirma.

Isso se deu porque foi como se o ano de 2021 tivesse sido dividido em dois. No primeiro deles, o aumento no número de casos de coronavírus trouxe, além do luto pelas perdas, a frustração com a retomada adiada e a necessidade de ajustes nas estratégias da companhia. “Seguramos toda a equipe, acreditando que teríamos uma retomada em ‘V’, como de fato observamos que foi”, relembra Barreira.

Depois, durante o segundo semestre, quando as restrições foram reduzidas e alguma normalidade pôde ser alcançada, a volta do consumo veio acompanhada pela inflação dos insumos, o que provocou o aumento dos custos de produção. “Nossas parcerias sólidas com fornecedores garantiram o abastecimento. No que diz respeito aos preços, tivemos que absorver uma parte da alta de custos e a outra parte, promovemos ajustes de preços para poder preservar nosso negócio”, acrescenta o CEO.

Para o profissional da CBCA, a continuidade dos momentos mais graves da pandemia do coronavírus por mais de um ano representaram um enorme desafio para as cervejarias, especialmente por envolver aspectos que dificultaram a manutenção do fluxo de caixa.

“Na retomada, o capital de giro é uma restrição. O ciclo de caixa de uma cervejaria, de maneira geral, é negativo. Primeiro se paga a matéria-prima, para depois de produzir e vender, receber. E é aí que o capital de giro machuca. Ter acesso a crédito neste momento é fundamental”, destaca.

Novidade “gringa” da CBCA para 2022
Diante dos desafios apresentados por 2021, a CBCA se movimentou e se adaptou. Entre outras ações de relevo, lançou a sua loja virtual e ainda celebrou os 15 anos da Schornstein, que foi uma das cervejarias oficiais da São Paulo Oktoberfest.

Também contando com a Leuven e a Seasons dentro do seu portfólio nacional, a CBCA pretende trazer para o mercado interno, ainda no primeiro semestre de 2022, a The Drummer, desenvolvida em parceria com Matt Sorum, ex-baterista do Guns N’ Roses e hoje vendida na Califórnia. “Nossa expectativa é lançar aqui no Brasil em abril, com a vinda do Matt para um evento especial”, diz Barreira.

0 Comentário

    Deixe um comentário

    Login

    Welcome! Login in to your account

    Remember me Lost your password?

    Lost Password