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Produção de cervejas da Budweiser nos EUA é alvo de fake news

Notícia falsa foi postada por um site de humor, viralizou no Twitter e teve bastante repercussão até ser desmentida

A internet, ambiente que tem permitido a aproximação e a troca de boas experiências durante a pandemia, tem seu lado bizarro e até criminoso. Na semana passada, uma “fake news” viralizou entre os twitteiros norte-americanos dizendo que um funcionário da Budweiser teria urinado em tanques da cerveja por 12 anos.

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Por seu caráter popular e sua ligação com aspectos culturais e de lazer, a cerveja sempre teve associação com piadas e brincadeiras, sendo, infelizmente, algumas delas preconceituosas. E em tempos onde há confusão – algumas delas deliberadas – sobre a produção jornalística, ela passou a se tornar alvo de fake news, até pelo potencial de viralização da sua temática.

Foi assim com a falsa notícia sobre a Budweiser nos Estados Unidos, que se espalhou por portais e perfis de redes sociais instantaneamente. Ela dizia que um funcionário da marca, chamado Walter Powell, teria mantido a prática asquerosa de urinar nos tanques durante os 12 anos em que trabalhou na fábrica de Fort Collins, no estado do Colorado. Assim, o produto com origem nessa unidade seria adulterado, enquanto a produção de outras plantas da marca, não.

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“É como uma roleta russa, às vezes estou com amigos e eles pedem uma Budweiser, eu me envergonho e digo a mim mesmo: ‘pobres amigos’…” dizia um trecho da fake news, com uma fala inventada de Powell.

Assim que a falsa história ganhou força, o Twitter foi inundado de memes e piadas sobre o tema, que entrou na lista de assuntos mais comentados. Logo depois, veio à tona a origem da fake news: um site de humor, chamado Foolish Humor, publicou o texto satírico do personagem Powell sob a manchete “Funcionário da Budweiser reconhece que mijou em tanques de cerveja por 12 anos”.

O site, que publica textos de humor em tom de paródia jornalística, mantém um aviso ao final das publicações alertando que se tratam de peças de ficção, que “não correspondem à realidade”.

No fim, na mesma velocidade em que surgiram memes e postagens reproduzindo com seriedade o assunto, textos de verificação e entidades de “fact checking” trataram de explicar a fake news.

Recentemente, o Senado brasileiro aprovou a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, enviando o texto para a Câmara dos Deputados. Embora a necessidade e a urgência da regulação do tema pareçam óbvias, há alguma polêmica sobre o seu conteúdo, pois alguns especialistas avaliam que ele oferece riscos à liberdade de expressão e à privacidade dos usuários.

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