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Preço da cerveja dispara 1,5% no varejo em janeiro e supera os 10% em 12 meses

Inflação da cerveja no domicílio nos últimos 12 meses agora está em 10,55%, segundo IBGE

O preço da cerveja no domicílio apresentou alta significativa neste começo do ano e registrou inflação de 1,50% em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No geral, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês ficou em 0,53%.

Com o resultado de janeiro, a inflação acumulada da cerveja no domicílio, aquela que costuma ser comercializada no varejo e em supermercados, nos últimos 12 meses está em 10,55%.

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E a cerveja fora do domicílio também está mais cara neste começo de ano, com um salto de 0,43% no período. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada desse item, em geral vendida em bares e restaurantes, fica em 6,10%.

Se o preço da cerveja assustou o consumidor em janeiro, por outro lado, quem escolheu por outras bebidas alcoólicas no domicílio acabou pagando mais barato, como o item registrando deflação de 0,17%. Porém, nos últimos 12 meses, a inflação está em 9,67%.

Já fora do domicílio, as outras bebidas alcoólicas tiveram resultado contrário, com o IBGE registrando alta de 0,44%. E o índice fica em 6,68% quando se observa o período de um ano, iniciando em fevereiro de 2022.

Alimentação e bebidas puxam a inflação
Com o IPCA de janeiro tendo ficado em 0,53%, o IBGE destaca que esse foi o quarto mês seguido com alta. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 5,77%. Neste cenário, o grupo de alimentação e bebidas (0,59%) exerceu o maior impacto sobre o índice geral, contribuindo com 0,13%, com grande influência dos subitens batata-inglesa (14,14%) e cenoura (17,55%).

“As altas nesses dois casos se explicam pela grande quantidade de chuvas nas regiões produtoras. Por outro lado, observamos queda de 22,68% no preço da cebola, por conta da maior oferta vindo das regiões Nordeste e Sul, item que teve alta de mais de 130% em 2022”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Já comunicação (2,09%) foi o grupo que registrou a maior variação de preços em janeiro, puxado pela alta dos subitens TV por assinatura (11,78%) e do combo de telefonia, internet e TV por assinatura (3,24%).

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