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Produção de bebidas alcoólicas recua 1,4% em 2018

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Resultado foi impulsionado pelo desempenho de dezembro, que apresentou diminuição de 1,9%, segundo IBGE

Depois de um primeiro semestre promissor, a produção industrial de bebidas alcoólicas sofreu redução em 2018. Caiu 1,4% na comparação com 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ratifica a série de quedas registrada em quase todo o segundo semestre, incluindo o mês de dezembro, que apresentou diminuição de 1,9%.

O cenário é parecido com o visto na indústria de bebidas, que terminou 2018 com queda de 0,1% na sua produção, número que foi reforçado pela redução de 1,8% em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2017.

Já a fabricação de bebidas não-alcoólicas teve crescimento de 1,3% em 2018, mesmo com a queda de 1,7% no último mês do ano. Trata-se de um cenário similar ao da produção industrial brasileira: elevação de 1,1% em 2018 e redução de 3,6% em dezembro, levando em consideração o mesmo período de 2017.

“No índice acumulado do ano (1,1%), a indústria cresceu, mas com ritmo abaixo do verificado em 2017 (2,5%), quando interrompeu três anos seguidos de taxas negativas: 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%)”, compara o IBGE.

“[A indústria] cresceu 1,1%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 50,9% dos 805 produtos pesquisados”, acrescenta o instituto. “Entre as treze atividades em queda, produtos alimentícios (-5,1%) deu a contribuição negativa mais intensa. Destacam-se também os resultados negativos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,3%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%).”

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E o cenário difícil para a produção de bebidas alcoólicas se deu mesmo com  o momento positivo do nicho cervejeiro da indústria de máquinas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), houve crescimento de 20% do segmento, resultado que foi impulsionado pela inovação.

O lançamento de novos produtos, especialmente de cervejas “especiais”, contudo, acabou não sendo suficiente para permitir um ano melhor à indústria de bebidas alcoólicas, como confirmado pelos dados divulgados pelo IBGE.

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