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Com carnaval, produção de alcoólicas descola da indústria e cresce 13%

Alta expressiva fez com que fabricação de alcoólicas passasse a registrar expansão nos últimos 12 meses

O ritmo da fabricação de bebidas alcoólicas descolou da atividade industrial. Em um sinal da demanda provocada pela realização do carnaval sem restrições, a produção de bebidas alcoólicas saltou 13,2% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto a indústria nacional apresentou o terceiro mês consecutivo de recuo.

As informações são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE. E com esse desempenho, a produção de bebidas alcoólicas acumula alta de 6,9% no primeiro bimestre de 2023. Além disso, esse impulso de fevereiro reverteu o cenário de recuo ao longo do período de 12 meses. Agora, o indicador aponta crescimento de 1,8% na atividade de março de 2022 a fevereiro de 2023.

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A produção de bebidas não alcoólicas também apresentou crescimento no segundo mês do ano. O salto foi de 2,8% em relação a fevereiro de 2022. Agora, então, o segmento registra saldo positivo de 5,8% em 2023. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador tem crescimento de 8,6%.

A produção de bebidas registrou desempenho positivo em fevereiro, com alta de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo um dos destaques da atividade industrial brasileira no período. Assim, no acumulado do ano, a aceleração do ritmo da atividade é de 6,4%. Por sua vez, a variação percentual acumulada nos últimos 12 meses fica em 5,0%.

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Indústria nacional em outro rumo
Se o segmento de bebidas apresentou números positivos em fevereiro, a produção industrial nacional não teve o mesmo desempenho e apresentou queda de 0,2% na série com ajuste sazonal. Segundo o IBGE, foi o terceiro resultado negativo consecutivo, o que provoca recuo de 0,6% desde dezembro.

Com esse resultado, a indústria nacional está 2,6% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 19% abaixo do nível recorde da série, alcançado em maio de 2011.

Na comparação com fevereiro de 2022, a produção industrial apresentou recuo de 2,4%. O resultado fica negativo em 1,1% no primeiro bimestre de 2023 e em 0,2%  nos últimos 12 meses avaliados pelo IBGE.

De acordo com o instituto, 9 das 25 atividades pesquisadas recuaram em fevereiro, com queda de 1,1% nos produtos alimentícios, 1,8% nos químicos e redução de 4,5% nos farmoquímicos e farmacêuticos.

Outras reduções importantes ocorreram nas atividades de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,5%) e de produtos de metal (1,4%).  Entre as 16 atividades que tiveram alta no período, o IBGE destacou as indústrias extrativas, que cresceram 4,6%.

“Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no fim do ano passado, este início de 2023 apresenta perda na produção, permanecendo longe de recuperar as perdas do passado recente”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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