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Ação da Ambev desvaloriza 6% em 2022 e acumula 3º ano seguido de queda

Recuo de 8,62% no preço da ação em dezembro teve impacto direto no resultado final do ano

A ação da Ambev fechou 2022 em baixa. O ativo, negociado na B3, a bolsa de valores brasileira, terminou o ano recém-encerrado valendo R$ 14,52, o que representa retração de 5,94% em relação ao preço de R$ 15,42, registrado no último pregão de 2021.

São, agora, 3 anos seguidos de desvalorização da ação da Ambev na B3. A última alta em um ano foi em 2019, quando valia R$ 19,16. Caiu, depois, para R$ 15,65 no final de 2020, fechando 2021 em R$ 15,42.

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A desvalorização da ação da Ambev em 2022 teve impacto direto do comportamento do ativo em dezembro. Após iniciar o último mês do ano valendo R$ 15,89, apresentou perda de 8,62% no período, invertendo um cenário que até então era de alta.

Para o recuo pelo terceiro ano consecutivo, pode ter pesado o fato de a Ambev ser uma empresa dependente do consumo no varejo. E as perspectivas para companhias desse tipo são, nesse momento, mais desafiadoras, pois há um cenário de deterioração do poder de compra, o que pode ser agravado pela continuidade dos juros em níveis elevados.

Em dezembro, a maior variação do preço da ação da Ambev se deu no dia 19, com alta de 2,56%. Não foi à toa, pois essa era a data que definia a distribuição aos acionistas de juros sobre capital próprio (JCP) de 0,7623 reais por ação, ocorrida em 29 de dezembro.

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Porém, de alguma forma, a ação da Ambev seguiu a tendência de perdas do Ibovespa em dezembro. A diferença é que a desvalorização do principal indicador da B3 foi menor do que o do papel da indústria cervejeira, ficando em 2,45%. Além disso, apesar desse recuo, fechou 2022 em alta de 4,69%, cotado a 109.734,60 pontos.

O avanço não chega a ser expressivo, sendo inferior ao da poupança e do IPCA, mas chama a atenção quando comparado ao recuo de 19,45% do S&P500, grupo das 500 ações mais relevantes negociadas na Bolsa de Nova York. O resultado positivo foi puxado pelas commodities, mas houve mais ações desvalorizando do que tendo alta – 53 dos 91 papéis que compõem o Ibovespa caíram no ano passado.

Em 2022, a maior perda na Bolsa foi da resseguradora IRB Brasil, de 78,61%. A Americanas teve a segunda maior queda do ano, de 68,76%, à frente de CVC Brasil (66,54%), Qualicorp (64,56%) e Méliuz (63,58%).

Já a campeã de valorização na B3 no último ano foi a Cielo, com variação positiva de 140,2%. PetroRio (80,02%), BB Seguridade (74,8%), Hypera (65%) e Assaí (51,7%) completaram o Top 5 das principais altas.

Fora do Brasil
Nos Estados Unidos, a ação da Ambev repetiu o mesmo comportamento que apresentou no Brasil em dezembro e em 2022. Cotado a US$ 2,72 na última sexta-feira (30) em Nova York, caiu 2,86% no ano e 10,32% no período de um mês.

Na Europa, a ação da AB InBev se valorizou em 2022, valendo 56,27 euros. O desempenho foi praticamente estável em dezembro, com alta de meros 0,39%, e de 5,83% ao longo de 12 meses.

Já o ativo do Grupo Heineken apresentou desvalorização de 11,11% em 2022, de 98,86 euros para 87,88 euros. Em dezembro, sua queda foi irrisória, de 0,45%.

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