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Exportação de cerveja pelo Brasil cai para US$ 120 milhões em 2022

Paraguai foi responsável pela compra de 2 de cada 3 cervejas do Brasil por nações estrangeiras no ano passado

A exportação de cerveja de malte pelo Brasil sofreu queda em 2022. No ano passado, o país obteve receita de US$ 120,048 milhões com os embarques de 200.589 toneladas de cerveja, em vendas concentradas na América do Sul, com destaque para o Paraguai. Os dados são do Sistema Integrado de Comércio Exterior.

A queda foi de 8,73% no valor obtido com a exportação de cerveja em 2022, pois havia ficado em US$ 131,505 milhões no ano anterior. Já em volume, o recuo foi ainda maior. Ficou em 16,81% na comparação às 241.117 toneladas vendidas no mercado externo em 2021.

Leia também – Setor cervejeiro cresce 6% em 2022, mas deve ter freio em 2023, estima CervBrasil

O Paraguai continua sendo o principal destino da cerveja brasileira. Foram US$ 79,675 milhões recebidos, uma queda em relação aos US$ 89,21 milhões do ano passado. Ainda assim, o valor representa 66% da exportação da cerveja brasileira em 2022.

As compras da cerveja produzida no Brasil se concentram em países da América do Sul, único continente com nações que despenderam mais de US$ 1 milhão com o produto no ano passado. E a Bolívia segue sendo o segundo país que mais gasta com a bebida, com US$ 14,757 milhões.

O Uruguai saltou do quinto para o terceiro posto nas compras da cerveja brasileira no ano passado, com US$ 9,865 milhões. Deixou para trás, assim, a Argentina e o Chile, até então o terceiro colocado. Ambas reduziram as aquisições para US$ 8,483 milhões e US$ 2,110 milhões, respectivamente. Já a Venezuela dobrou as suas compras de um ano para o outro, chegando a US$ 1,287 milhão no ano passado.

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Importação
Em 2022, o Brasil também reduziu a importação de cerveja, que foi de US$ 13,009 milhões em valor e de 14.897 toneladas em volume. A queda ficou em 17,47% nas despesas e em 23,55% na quantidade adquirida da produção internacional na comparação com 2021.

A cerveja da Bélgica continua sendo a mais importada pelo Brasil, com dispêndio de US$ 4,456 milhões, uma alta de US$ 143 mil em relação a 2021, mesmo em um cenário de redução nas compras externas pelo país.

O ano passado, aliás, ficou marcado por uma queda de mais de 100% nas importações de cervejas dos Estados Unidos, de US$ 3,388 milhões em 2021 para US$ 1,601 milhão. Com isso, os norte-americanos caíram para o terceiro lugar entre os países que mais vendem ao Brasil, sendo ultrapassados pela Alemanha, que comercializou US$ 2,172 milhões, com uma redução menor frente aos US$ 2,412 milhões de 2021.

O Uruguai continua sendo o quarto país que mais vende cerveja ao Brasil, com US$ 1,200 milhão, fechando a relação das nações que negociam ao menos US$ 1 milhão do produto anualmente. Esse grupo perdeu no ano passado o Peru, que exportou US$ 466 mil frente ao US$ 1,043 milhão de 2021.

Cerveja sem álcool
Em alta entre os consumidores, a cerveja sem álcool também apresentou crescimento na exportação no ano passado. Elas atingiram US$ 946 mil, uma expansão de quase US$ 600 mil frente aos US$ 349 mil de 2021. E a Argentina foi o principal destino, gerando receita de US$ 362 mil.

Já a importação até caiu, mas continuou sendo maior do que a exportação de cerveja sem álcool, sendo de US$ 1,176 milhão frente ao US$ 1,352 milhão de 2021. A Espanha, sede da Hijos de Rivera, fabricante da Estrella Galicia, concentra as vendas ao Brasil, com US$ 980 mil.

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