O ano de 2024 teve início com inflação moderada para a cerveja em janeiro. Segundo dados do IBGE, o ajuste nos preços foi de 0,27% para o item no domicílio, geralmente realizadas no varejo, enquanto atingiu 0,34% fora do domicílio, em estabelecimentos como bares e restaurantes, durante o primeiro mês do ano.

Destaca-se que a inflação da cerveja, independentemente do local de compra, ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, em janeiro de 2024, registrou aumento de 0,42%, conforme medição oficial do IBGE.

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No Rio de Janeiro, a cerveja apresentou a maior elevação de preço em janeiro, com inflação de 2,82% nos bares, enquanto São Paulo experimentou deflação de 1,83% nesse mesmo ambiente. No varejo, São Luís viu uma queda de 1,66%, contrastando com a alta de 1,36% registrada em Brasília.

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A inflação da cerveja em janeiro divergiu do comportamento do grupo de alimentação e bebidas, que apresentou aumento de 1,38%, o maior para o mês desde 2016. Esse grupo teve impacto significativo no IPCA, impulsionado pelas altas nos preços de cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão carioca (9,70%), arroz (6,39%), e frutas (5,07%).

“O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

A inflação da cerveja em janeiro também foi consideravelmente mais moderada em comparação com a de outras bebidas alcoólicas, que apresentaram reajustes expressivos nos preços durante o mesmo período. O aumento médio foi de 2,27% no domicílio e de 1,14% fora do domicílio.

12 meses
Ao considerar os resultados de janeiro, a cerveja acumula inflação de 4,01% no varejo nos últimos 12 meses e de 5,13% nos bares e restaurantes. Os índices ficam próximos aos da inflação geral, que atinge 4,51% no igual período.

Por outro lado, as demais bebidas alcoólicas têm aumento de 14,13% no domicílio e de 8,32% fora do domicílio nos 12 meses iniciados em fevereiro de 2023. Já o grupo de alimentação e bebidas apresenta reajuste médio de 1,82% nos preços.