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Ninkasi se torna primeiro viveiro certificador de mudas de lúpulo no Brasil

Viveiro em Teresópolis passa a ter autorização para certificar suas próprias mudas de lúpulo

O Viveiro Ninkasi, localizado em Teresópolis (RJ), alcançou um reconhecimento inédito ao se tornar o primeiro certificador de mudas de lúpulo no Brasil. A certificação é distribuída pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), inserindo o viveiro no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem).

As mudas certificadas atendem aos padrões de qualidade estabelecidos pelas leis de sementes e mudas. Elas são produzidas sob o controle de uma entidade certificadora credenciada pelo Mapa, caso, agora, do Viveiro Ninkasi.

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A certificação de sementes e mudas é um processo voluntário que garante a qualidade em todas as etapas de produção, incluindo o controle da origem genética e das gerações, para assegurar a rastreabilidade do lote, sendo que o ministério ou uma pessoa credenciada por ele é responsável por verificar a aplicação das regras de certificação. E as mudas certificadas podem ser reconhecidas pelo certificado que acompanha a nota fiscal de venda.

Como certificador de produção própria, o Viveiro Ninkasi passa a ter autorização para certificar suas próprias mudas. E isso significa que o viveiro possui um sistema confiável de controle de qualidade em todas as etapas de produção. A presença desse certificado nas mudas, afinal, indica que elas foram produzidas seguindo as regras e normas estabelecidas, garantindo sua qualidade e confiabilidade para os agricultores.

Tornar-se um certificador de produção própria traz benefícios como credibilidade, diferenciação no mercado, acesso a novos mercados, valorização do produto e contribuição para o setor, pois é um compromisso com a qualidade, segurança e conformidade com as regulamentações.

O Brasil não é um país com tradição no cultivo do lúpulo, mas sua produção vem crescendo, com o trabalho de qualidade envolvendo as mudas e sua certificação sendo fundamental para o crescimento da cultura no país de modo ordenado e idôneo.

Proprietária do Viveiro Ninkasi, Teresa Yoshiko realiza estudos sobre o cultivo do lúpulo desde 2017. No início deste ano, o viveiro montou um manual de qualidade, que foi enviado ao Ministério da Agricultura.

“A montagem deste manual de qualidade exigiu muita pesquisa e dedicação. Além disso, realizamos frentes de pesquisas com várias instituições na área química desde 2021 para estudar os fins fitoterápicos, várias pesquisas com produtores de norte a sul do país e com entidades de pesquisa, como a Embrapa, Pesagro, Emater Rio e Universidades, onde acolhemos estagiários, tanto no Viveiro, como nos produtores de lúpulos onde prestamos consultorias”, comenta Teresa.

O Viveiro Ninkasi

Também em 2023, o viveiro em Teresópolis ampliou em dez vezes a sua capacidade de produção de mudas de lúpulo por ano, saltando das 120 mil em 2022 para 1,2 milhão, o que foi possível graças à montagem de um laboratório in vitro, o que garante a qualidade e saúde das plantas. E isso permitirá, inclusive, a exportação das mudas.

Hoje, o Viveiro Ninkasi oferece 26 variedades de lúpulo. “O produtor não deve aceitar menos. Ao comprar as mudas de lúpulo, é importante que ele faça isso de viveiros com mudas certificadas. Não vale correr o risco de ser enganado. As mudas de lúpulo são perenes e têm a durabilidade média de 15 anos. O produtor só vai descobrir que comprou gato por lebre quando estiver colhendo”, alerta Teresa.

Anteriormente, o Viveiro Ninkasi havia obtido outra conquista importante, em 2021, quando recebeu a autorização do Mapa para importar mudas comerciais de lúpulo dos Estados Unidos.

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