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Ação da Ambev se valoriza em maio, mas sem reverter queda no ano

Mês no mercado financeiro refletiu incertezas globais e resiliência da economia local

Acompanhando o ritmo do mercado financeiro nacional, a ação da Ambev fechou o mês de maio valorizada em relação a abril, mas ainda sem registrar alta em 2023. Ao terminar a sessão da última quarta-feira na B3, a bolsa de valores brasileira, com preço de R$ 14,41, apresentou valorização de 1,76% no mês.

O resultado representou uma recuperação em relação a abril, mas ainda é insuficiente para superar o valor de R$ 14,52 em que a ação fechou o ano de 2022. Assim, apresenta queda no período de janeiro a maio, ainda que modesta, de 0,76%.

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O desempenho se deu em um mês que começou com a divulgação do balanço do primeiro trimestre da Ambev, no dia 4, com alta anualizada de 8,2% no lucro líquido, para R$ 3,819 bilhões. Mas a movimentação no mercado se deu mesmo na véspera da apresentação do resultado financeiro, quando a ação da companhia valorizou 2,03%, e por um ajuste no dia seguinte (5), quando houve perda de 1,43%.

A alta do papel da Ambev também poderia ter sido maior em maio, não fosse um recuo de 1,9% em seu preço na última terça-feira (30). Na véspera, analistas do Itaú BBA divulgaram um relatório no qual baixaram o preço-alvo da ação da companhia de R$ 18 para R$ 17.

No material, eles citaram algumas preocupações envolvendo a Ambev, como a hiperinflação na Argentina, passivos fora do balanço que podem se tornar provisões e a possível exclusão de incentivos fiscais, principalmente relacionados a juros sobre capital próprio.

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Assim, a Ambev terminou maio com valorização modesta na Bolsa e ainda acumula saldo negativo no ano. É um cenário bem parecido, inclusive, com o do Ibovespa, o principal índice da B3. Afinal, ao fechar maio em 108.335,07 pontos, teve ganhos de 3,74% no mês. Mas ainda registra queda de 1,27% em 2023.

Foi um mês em que a economia brasileira demonstrou alguma resiliência, com a taxa de desemprego ficando em 8,5% ao fim de abril, a menor para o período desde 2015, e o IPCA desacelerando para 0,61%, o que aumentou a expectativa de redução da taxa de juros. Além disso, o arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara dos Deputados.

No entanto, o cenário global trouxe pouco otimismo, seja pela divulgação do modesto PIB da China, que cresceu 3% em 2022, no segundo pior resultado desde 1976, ou pela incerteza nos Estados Unidos, com a crise do teto da dívida e as complicações nas conversas para permissão de obtenção de novos empréstimos pelo governo.

Dentro desse contexto, a Ambev se inseriu entre as 64 – de um total de 86 – ações que valorizaram em maio, com o maior destaque sendo a alta de 73,28% da Yduqs. Na outra ponta, o maior recuo foi da Cielo, de 13,25%.

Fora do Brasil
Em Nova York, o mês foi quase de estabilidade para a Ambev. Por lá, a ação desvalorizou US$ 0,01 no período, fechando maio com preço de US$ 2,79. Já em 2023, o papel acumula alta de 2,57%.

Na Europa, houve queda relevante nos preços das ações das duas principais cervejarias do mundo. O ativo da AB InBev terminou maio com preço de 49,91 euros, desvalorizando 15,55% no mês, e passou a somar perdas de 11,3% em 2023. Já a ação do Grupo Heineken recuou 9,2% em maio, caindo para 94,48 euros. Ainda assim, tem alta acumulada de 7,53% neste ano.

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