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Preço da cerveja tem alta de 0,13% em maio, mês com maior inflação em 25 anos

Cerveja no domicílio agora acumula alta de 1,54% em seu preço de janeiro a maio de 2021, segundo o IBGE

O preço da cerveja no domicílio teve alta de 0,13% em maio, mês que acabou ficando marcado pela expressiva aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação oficial no último mês foi de 0,83%, a maior para maio nos últimos 25 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A cerveja no domicílio agora acumula inflação de 1,54% de janeiro a maio de 2021. E a alta do preço do produto está em 4,40% nos últimos 12 meses, de acordo com o levantamento do IBGE.

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Já a cerveja fora do domicílio apresentou deflação de 0,44% em seu preço em maio. Com isso, está com inflação de 1,81% no ano e de 3,89% nos últimos 12 meses.

Os itens de alimentação e bebidas, por sua vez, tiveram inflação de 0,44% em maio. Em 2021, a elevação dos preços do segmento está em 2,28%. E, no período de 12 meses, há aumento de expressivos 12,54%, fortemente influenciado pela elevação dos preços no segundo semestre de 2020.

Acima do teto
O IPCA de 0,83% em maio representou uma aceleração em relação aos 0,31% de abril. Ficou, ainda, em 3,22% em 2021 e em 8,06% nos últimos 12 meses, muito acima do teto da meta do governo federal para a inflação do ano – o centro é de 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

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A alta de 5,37% da energia elétrica foi a principal razão para a alta inflacionária em maio. “Passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que trouxe uma diferença grande em relação à bandeira amarela, que estava em vigor de janeiro a abril. O outro fator é a série de reajustes que houve no final de abril em várias concessionárias de energia elétrica espalhadas pelo país”, explica o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

Já outras bebidas alcoólicas no domicílio tiveram inflação de 1,21% em maio. O índice tem alta de 7,08% em 2021 e de relevantes 12,64% nos últimos 12 meses. Outras bebidas alcoólicas fora do domicílio, por sua vez, registraram deflação de 0,71% em maio. Passaram, assim, a ter recuo nos preços em 2021, ainda que de apenas 0,02%. E, nos últimos 12 meses, há alta de 4,64%.

Curiosamente, se os preços da cerveja e de outras bebidas alcoólicas fora do domicílio caíram em maio, a alimentação fora de casa teve inflação de 0,98% em maio.

“Um dos motivos que podem explicar esse comportamento na alimentação fora de casa é o aumento de custos, devido à alta nos preços das proteínas. Normalmente quando se faz uma refeição fora de casa, há mais o consumo de componentes como o pão, a carne e o arroz, por exemplo, do que das frutas. Outro aspecto é o possível aumento de demanda. Abril foi um mês em que houve intensificação das medidas restritivas. Já maio, por ter tido uma abertura maior, pode ter influenciado o aumento da demanda”, conclui Kislanov.

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