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Uruguai suspende lei de 1925 para vender cerveja no dia da final da Libertadores

Flamengo e Palmeiras vão disputar a taça da Libertadores a partir das 17 horas de sábado em Montevidéu

O Uruguai precisou alterar uma legislação quase centenária para permitir a venda de bebidas alcoólicas, incluindo a cerveja, em Montevidéu, neste sábado, dia da decisão da Copa Libertadores entre Flamengo e Palmeiras. O veto estava incluso na Lei das Eleições, datada de 1925, impedindo o comércio de álcool na véspera de votações no país.

No domingo, o Uruguai realizará eleições para o Banco da Seguridade Social. Mas este não será o único evento importante no país no fim de semana, tanto que a chegada de vários turistas brasileiros para a final da Libertadores, marcada para as 17 horas deste sábado no Estádio Centenário, motivou o parlamento local a aprovar uma lei suspendendo por uma única vez a venda de bebidas alcoólicas no âmbito das votações.

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O responsável pela apresentação do projeto foi o senador Germán Coutinho, do Partido Colorado. E ele usou a presença de torcedores brasileiros no Uruguai para defender a aprovação da liberação da venda de bebidas alcoólicas. “Espera-se uma afluência massiva, pois chegarão milhares de brasileiros, o que também exigiu milhões de dólares em investimentos.”

Assim, a compra de cerveja estará liberada no sábado no Uruguai, em função da disputa da decisão da Libertadores, com exceção dos centros de votação. E alguns parlamentares chegaram a defender que a revogação do veto não se restringisse ao jogo, mas fosse adotada permanentemente. “O Uruguai, de uma vez por todas, deve revogar rapidamente essa lei”, disse Gabriela Bianchi, do Partido Nacional.

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Simbiose
A liberação da venda de cerveja na decisão da Libertadores foi mais um aspecto a chamar atenção da recente simbiose entre o governo do Uruguai, presidido por Luis Lacalle Pou, e a Conmebol, com Montevidéu sendo palco das finais únicas de todas as competições sul-americanas de clubes realizadas na atual temporada.

Foi assim, também, com a Copa Sul-Americana, vencida pelo Athletico-PR, e a Libertadores Feminina, conquistada pelo Corinthians, após ter a fase de grupos, as quartas de final e as semifinais disputadas no Paraguai.

Em abril, em uma decisão fundamental para a realização da Copa América, que foi disputada no Brasil, o governo uruguaio teve êxito nas negociações para obter a doação de 50 mil doses da vacina da chinesa Sinovac contra o coronavírus. Elas foram aplicadas em todos os envolvidos no torneio e ainda em delegações de clubes sul-americanos participantes de competições de clubes da Conmebol.

Antes disso, em março, o Uruguai liberou a visita ao país do presidente da confederação, o paraguaio Alejandro Domínguez, sem a necessidade de realização de uma quarentena para acompanhar a inauguração do centro de treinamentos do Montevideo City Torque, clube pertencente ao City Football Group.

Agora, então, o Uruguai liberou a venda de cerveja no dia da decisão da Libertadores, em mais um agrado do governo de Lacalle Pou à Conmebol e a seus patrocinadores – a Amstel, do Grupo Heineken, é uma das principais apoiadoras do torneio.

E a expectativa é de grande consumo, tanto que antes mesmo do aval do parlamento, dirigentes da confederação já vinham pedindo reforço no estoque de cerveja em Montevidéu para atender os turistas brasileiros antes e no dia da final da Libertadores.

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