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Produção de alcoólicas recua e acompanha ritmo da indústria nacional

Apesar da queda registrada em maio, atividade ainda apresenta crescimento de 2,4% em 2024

A produção de bebidas alcoólicas recuou 1,2% no mês de maio, revelou o IBGE na mais recente edição da Pesquisa Industrial Mensal (PIM). A retração da atividade influenciou a fabricação de bebidas, que também caiu no quinto mês de 2024, acompanhando o ritmo da atividade industrial brasileira, com recuo tanto na comparação com maio de 2023 quanto com abril de 2024.

Apesar dessa queda, a produção de bebidas alcoólicas no Brasil apresenta crescimento de 2,4% em 2024. Além disso, há aumento de 1,5% no período de 12 meses iniciado em junho de 2023.

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A queda na fabricação de bebidas alcoólicas foi um dos principais fatores para a retração da produção de bebidas em maio, que caiu 0,6% em relação a maio de 2023 e 1,7% na comparação com abril de 2024, com ajuste sazonal. No entanto, a atividade tem expansão de 4,1% de janeiro a maio e de 2,4% nos últimos 12 meses.

Já a fabricação de bebidas não alcoólicas ficou estável em maio, de acordo com o IBGE, com alta de 6% em 2024 e de 3,4% nos 12 meses iniciados em junho de 2023.

A atividade industrial brasileira, por sua vez, caiu 0,9% em relação a abril de 2024 e 1% na comparação com maio de 2023. A produção industrial registra avanço de 2,5% em 2024 e de 1,3% nos últimos 12 meses.

Foi o segundo mês consecutivo de queda da atividade industrial brasileira, que opera 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 17,8% abaixo do maior nível da série, alcançado em maio de 2011.

Das 25 atividades acompanhadas pelo IBGE, 16 apresentaram queda em maio. As maiores influências negativas vieram dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e de produtos alimentícios (-4,0%), ambos afetados diretamente pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

“Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e um dos fatores que explicam esse resultado são as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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