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Venda de cerveja no Brasil deve crescer 4,5% em 2023, estima pesquisa

Segundo previsão, ritmo de expansão deverá ser menor na comparação com anos anteriores

O Brasil deve vender 700 milhões de litros de cerveja a mais em 2023 na comparação com o ano passado. O dado é uma estimativa apresentada pela empresa de pesquisas de mercado Euromonitor Internacional, em levantamento realizado a pedido do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

Caso essa previsão se confirme, o Brasil terminará 2023 com 16,1 bilhões de litros de cerveja comercializados, um salto de 4,5% em relação aos 15,4 bilhões de litros do ano passado.

Leia também – Brasil venderá 480 mi de litros de cerveja sem álcool em 2023, diz Euromonitor

O resultado representaria, também, o quinto ano consecutivo de alta das vendas de cerveja no Brasil. Porém, o crescimento anual de 4,5% representa o menor ritmo desde 2019, exatamente quando o país retomou a expansão na comercialização da bebida. No ano passado, por exemplo, o salto de 14,3 bilhões de litros de 2021 para 15,4 bilhões de litros representou um crescimento de quase 8%.

“O Brasil ocupa posição relevante na produção de cerveja, de terceiro maior produtor do mundo, atrás da China e Estados Unidos. Somos um parceiro estratégico para a retomada do crescimento do país. No entanto, ainda temos o obstáculo do peso dos impostos, relatado pelos produtores do setor como o principal desafio”, afirma o presidente executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.

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Outros dados
A previsão de crescimento das vendas de cerveja no Brasil em 2023 está acima da principal estimativa de alta do PIB para o ano, do Boletim Focus, que em sua edição mais recente, publicada na última segunda-feira (22), prevê expansão de 1,2%.

Dados divulgados recentemente pelo IBGE apontaram que a produção de bebidas alcoólicas pelo Brasil apresentou alta de 5,5% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2022.

Inseridas nesse contexto, Ambev e Grupo Heineken, duas principais cervejarias do país e ambas representadas pelo Sindicerv, aumentaram seus volumes de cerveja em ritmos diferentes no primeiro trimestre. A Ambev relatou expansão de 0,8% no período, chegando aos 22,191 milhões de hectolitros, enquanto a Heineken, sem detalhar números, informou que o volume de cerveja vendida no Brasil cresceu um dígito alto (entre 8% e 10%) de janeiro a março.

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