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Inflação dos alimentos dispara no país, mas preço da cerveja segue em desaceleração

Segundo o IBGE, IPCA de agosto - de 0,24% - foi o mais elevado para o oitavo mês do ano desde 2016

O preço da cerveja em domicílio ampliou sua tendência de queda em 2020. Em agosto, o item apresentou deflação de 0,37%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice negativo registrado no período dá sequência ao recuo do mês anterior, de 1,20%. No acumulado do ano, o produto acumula baixa de 1,98% no seu valor.

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Os dados divulgados pelo IBGE também apontaram que a cerveja fora do domicílio teve uma deflação de 0,44% em agosto. Ainda assim, o cenário é de inflação em 2020, com o acumulado do ano em 0,23%.

Já as outras bebidas alcoólicas no domicílio tiveram redução nos preços de 0,28% em agosto. No somatório com os outros meses de 2020, a inflação desse item está em 3,42%. Para as outras bebidas alcoólicas fora do domicílio, por sua vez, a inflação do mês foi de 0,49%. Essa variação fez o acumulado anual passar a registrar alta em 2020, ainda que de apenas 0,15%.

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Alimentos disparam
A inflação registrada em agosto, de 0,24%, foi a mais elevada para o mês desde 2016. Os dados que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, levam o indicador a acumular alta de 0,70% em 2020 e de 2,44% nos últimos 12 meses.

Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IBGE, explica que o item de maior peso (4,67% do total) no IPCA foi a gasolina (alta de 3,22%), com a segunda principal contribuição vindo do grupo Alimentação e Bebidas (aumento de 0,78%).

“Já no INPC, que é um índice mais voltado para famílias de menor renda, os produtos alimentícios (alta de 0,80% em agosto) pesam mais e por isso o índice acumula uma alta superior à do IPCA no ano”, detalha Kislanov, ressaltando que os alimentos têm peso de 20,05% no IPCA e 22,82% no INPC.

“O arroz (3,08% em agosto) acumula alta de 19,25% no ano e o feijão, dependendo do tipo e da região, já tem inflação acima dos 30%. O feijão preto, muito consumido no Rio de Janeiro, acumula alta de 28,92% no ano e o feijão carioca, de 12,12%”, acrescenta o especialista do IBGE.

Os alimentos para consumo no domicílio tiveram alta de 1,15% em agosto. Os principais itens que influenciaram a inflação foram o tomate (12,98%), o óleo de soja (9,48%), o leite longa vida (4,84%), as frutas (3,37%) e as carnes (3,33%).

Já a alimentação fora do domicílio manteve o cenário de queda nos preços, com deflação de 0,11%, apesar de ter sido menor do que a do mês anterior (-0,29%).

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