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Em meio à COP26, indústria da cerveja reforça meta de ter 100% de energia limpa

Grupo Heineken e Ambev já têm investido na geração de energia eólica no Ceará e na Bahia, respectivamente

Em meio à realização da COP26, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que reúne a Ambev e o Grupo Heineken no Brasil, reforçou a meta de ter toda a sua produção abastecida com energia limpa até 2023, reduzindo a zero a emissão de carbono em todo os processos.

Para atingir esses objetivos, as companhias que fazem parte do Sindicerv têm investido em fontes energéticas renováveis. Já está, por exemplo, em operação, no Ceará, uma unidade de geração de energia eólica do Grupo Heineken. E outra está em construção na Bahia, pela Ambev.

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A expectativa, de acordo com o Sindicerv, é de que, juntas, as unidades atinjam 202 mil MWh por ano para produção e fornecimento de energia nas fábricas. Com isso, haverá uma redução de 32 mil toneladas na emissão de CO2 por ano, equivalente à retirada de mais de 50 mil veículos de circulação.

“Estamos cada vez mais comprometidos com uma agenda de crescimento e desenvolvimento ambiental do Brasil e sempre em busca de fontes que resultem em menor impacto ambiental. Nossas incansáveis ações têm foco na redução do impacto das operações na emissão de carbono ao longo de nossa cadeia produtiva, do campo ao copo”, explica o gerente jurídico do Sindicerv, Fábio Ferreira.

As companhias que fazem parte do Sindicerv também destacam as ações de diversificação de energia que estão sendo adotadas para alcançar até 2023 zero emissões de carbono relativas à energia comprada e 100% da produção abastecida por energia limpa.

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Em dezembro de 2020, o Grupo Heineken começou a utilizar 100% de energia renovável nas fábricas de Alagoinhas (BA), Araraquara (SP) e Ponta Grossa (PR). Além disso, há pouco mais de um mês, a Ambev informou que passou a ter uma cervejaria e uma maltaria carbono neutro no Brasil, em Ponta Grossa e Passo Fundo (RS), respectivamente.

Na distribuição, o Sindicerv destacou que as companhias prometem incorporar mais de 220 caminhões elétricos na frota como uma alternativa para otimização do consumo de combustível e redução da emissão de carbono até o fim do ano. Os veículos serão abastecidos por energia renovável gerada pelo setor em suas instalações ou através da compra de energia renovável certificada.

Além disso, as empresas trabalham na conversão de caminhões a diesel para veículos elétricos, bem como a de empilhadeiras nos centros de distribuição, que deverão ter sua frota abastecida por energia renovável até 2025. Os 130 centros comerciais de distribuição espalhados pelo Brasil, por sua vez, serão abastecidos 100% com energia renovável até 2023, de acordo com o Sindicerv.

Brasil na COP26
A COP26 é a Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que ocorre em Glasgow, na Escócia, até a próxima sexta-feira, e tem o objetivo de reduzir os impactos provocados no meio ambiente e na preservação dos recursos naturais. Por lá, o Brasil aderiu a dois importantes acordos: de cortar em 30% as emissões de metano até 2030 e de zerar, também até 2030, os desmatamentos, através de investimentos públicos.

Hoje, porém, o Brasil é visto como um pária em termos de política ambiental, logo quando se aproxima o aniversário de 30 anos da Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. Recentemente, o relatório de 2020 do Observatório do Clima apontou crescimento de 9,5% na emissão de gases de efeito estufa no Brasil, na contramão do ritmo mundial, que apresentou queda de 7%.

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