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Inflação da cerveja no varejo é quase o dobro do IPCA em abril

Preço da cerveja no domicílio acumula alta de 10,98% no período dos últimos 12 meses

O preço da cerveja no domicílio teve alta expressiva em abril. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a cerveja apresentou inflação de 1,2% no período no varejo, sendo praticamente o dobro do índice oficial do Brasil, o IPCA, que ficou em 0,61% no mesmo período.

Com o desempenho de abril, a inflação da cerveja registra alta de 3,22% no varejo em 2023. Já nos últimos 12 meses, o indicador continua em dois dígitos, tendo chegado aos 10,98%. Em ambos os casos, a alta está acima do IPCA, pois a variação acumulada do índice oficial no ano é de 2,72% enquanto no período de 12 meses está em 4,18%.

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A cerveja fora do domicílio, em geral comercializada em bares e restaurantes, também teve alta acima do IPCA em abril, ficando em 0,68%. Nos bares e restaurantes, a variação acumulada no ano é de 2,49%, enquanto a inflação nos 12 meses iniciados em maio de 2022 está em 7,11%.

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As outras bebidas alcoólicas também tiveram alta expressiva nos preços em abril. O item ficou 1,71% mais caro para quem preferiu comprar no varejo. Já a inflação de janeiro a abril está em 5,67%. Em 12 meses, a alta fica em 8,83%.

Por sua vez, o consumidor que optou por comprar bebidas alcoólicas nos bares e restaurantes precisou pagar, em média, 1,07% a mais em abril. A inflação no ano deste item ficou, agora, em 3,57%. Já nos últimos 12 meses, a alta é de 6,60%.

Também acima do nível do IPCA, a inflação no segmento de alimentação e bebida chegou a 0,71% em abril. Na variação acumulada no ano, o indicador deu um salto de 1,53%. E na variação acumulada em 12 meses, a inflação está em 4,18%

IPCA recua
Com o resultado divulgado pelo IBGE, o IPCA de abril ficou 0,1% abaixo do registrado em março (0,71%).  Além disso, em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%, acima do salto do mesmo mês de 2023.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram alta, com destaque para saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19%) e a maior variação (1,49%) no período.

“O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março”, explica o analista da pesquisa, André Almeida.

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