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Receita do Grupo Heineken cresce 30% no Brasil com alta das marcas premium

Foram 256,9 milhões de hectolitros de cerveja vendidos no em 2022 pela companhia holandesa

O Grupo Heineken divulgou o seu balanço financeiro de 2022 com alta de 30%, aproximadamente, na receita obtida no Brasil em comparação ao ano anterior. De acordo com a companhia, o resultado foi obtido pela premiumização do mercado, a precificação e a alta do volume de cerveja comercializada no país.

De acordo com o Grupo Heineken, a venda de cerveja no Brasil teve crescimento de um dígito alto – algo entre 8% e 10% -, uma expansão acima do nível do mercado. E isso foi provocado, principalmente pelo desempenho dos portfólios premium e mainstream, liderados por Heineken e Amstel.

Leia também – Venda de cerveja cresce 8% em 2022 e chega aos 15,4 bilhões de litros no Brasil

Além disso, o Grupo Heineken destacou que atingiu nível de participação recorde nessas categorias, com expansão em torno de 20% em 2022, confirmando o êxito na estratégia de premiumização do seu portfólio.

Na outra ponta, o Grupo Heineken vai cada vez mais perdendo espaço na disputa pelo mercado de cervejas econômicas no Brasil. A companhia afirma que teve queda de 15% no volume das marcas desse portfólio, como Nova Schin e Kaiser, em 2022.

O crescimento da receita do Grupo Heineken no ano passado foi de 30,4% no mundo, em consonância com o resultado anunciado para o Brasil, ficando em 34,676 bilhões de euros.

Já o volume de cerveja vendida pelo Grupo Heineken expandiu 6,9% no mundo. O crescimento foi de 11,4% para as cervejas premium e de 12,5% para a marca Heineken. Todos esses resultados globais foram inferiores aos obtidos no Brasil pela companhia.

Foram 256,9 milhões de hectolitros de cerveja vendidos em todo o mundo em 2022. As Américas, maior mercado da companhia muito em função dos seus resultados no Brasil, foram responsáveis por 88,5 milhões de hectolitros, uma expansão de 3,7%. O principal destaque acabou sendo a Ásia-Pacífico, com crescimento de 29,3%, para 48 milhões de hectolitros.

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“O crescimento foi liderado pela forte recuperação da Ásia-Pacífico na segunda metade do ano, a reabertura do on-trade na Europa na primeira metade após as restrições relacionadas à Covid do ano passado e o crescimento contínuo nas Américas e na África, Regiões do Oriente Médio e Europa Oriental”, afirmou.

O Grupo Heineken destacou, ainda, em seu balanço, que deixou para trás o resultado do período pré-pandemia, com alta de 2,7% no volume orgânico de cerveja vendida na comparação com 2019. Já o volume de cerveja premium expandiu 15,6% em relação ao mesmo período, com a Heineken crescendo 31,5%.

O balanço do Grupo Heineken para 2022 também apresenta queda no lucro operacional de 4,5% em relação ao ano anterior, para 4,283 bilhões de euros, e de 19,3% no lucro líquido, para 2,682 bilhões de euros.

Quarto trimestre e 2023
No quarto trimestre de 2022, o Grupo Heineken vendeu 63,3 milhões de hectolitros de cerveja, crescimento de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As Américas registraram leve recuo no período, de 0,5%, para 23,8 milhões de hectolitros.

Já para 2023, o Grupo Heineken espera que o lucro operacional cresça organicamente entre um dígito médio a alto. A companhia também foi modesta em sua previsão para o crescimento no volume de cerveja. “Também esperamos um volume de crescimento estável a modesto, aumentando nos mercados em desenvolvimento e diminuindo na Europa”, afirma.

A companhia ainda cita a alta dos insumos com um desafio que deverá permanecer em 2023, assim como aqueles envolvendo os custos da energia. “Prevemos um aumento em nossos custos de insumos na casa dos 15% por hectolitro e custos de energia significativamente mais altos, principalmente na Europa”, afirma, sobre 2023.

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