Após catalisar reciclagem no setor, Green Mining entra para o Pacto Global da ONU
Se o Brasil ficou de fora de importantes iniciativas da ONU que estão debatendo a retomada sustentável da economia mundial após a pandemia do coronavírus, uma empresa nacional acaba de ser lembrada pela organização. E ela tem ligação direta com o mercado cervejeiro.
Startup de logística reversa inteligente e parceira de importantes iniciativas no setor, como a de reciclagem de garrafas de vidro no boêmio bairro de Pinheiros, em São Paulo, a Green Mining foi convidada para integrar o grupo de empresas do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
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A Green Mining faz parte da Aceleradora 100+, programa da multinacional cervejeira que impulsiona projetos e ideias com soluções inovadoras para problemas socioambientais. Sua iniciativa em Pinheiros, inclusive, foi realizada em parceria com a Goose Island, marca da Ambev.
O projeto envolvendo as garrafas de vidro consiste em recolher embalagens em bares, restaurantes e condomínios e, depois, encaminhar para reciclagem na fábrica de garrafas da Ambev.
Até o momento, segundo a multinacional cervejeira, a Green Mining coletou mais de 960 toneladas de embalagens e evitou 160 toneladas de emissões de CO2. No total, a startup possui 19 hubs de coleta distribuídos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Em entrevista ao Guia no final de 2019, Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, assegurou que o setor cervejeiro traçava um caminho sustentável sem volta, algo que parece agora corroborado pela importante inclusão da startup no Pacto Global da ONU.
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“Acredito que o setor cervejeiro nacional vem protagonizando grandes mudanças por iniciativas internas de ter processos mais sustentáveis”, avaliou o CEO da Green Mining à época.. “Definitivamente, não tem volta.”
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