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Produção de bebidas alcoólicas cresce 4,7% no 1º semestre

Segundo IBGE, fabricação de bebidas alcoólicas no Brasil acelerou 8,5% em junho ante igual mês de 2023

A produção de bebidas alcoólicas no Brasil aumentou 4,7% no primeiro semestre de 2024, de acordo com dados divulgados pelo IBGE na Pesquisa Industrial Mensal. Esse crescimento reflete uma aceleração em junho, com alta de 8,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

Esse crescimento robusto representa recuperação em relação à retração observada em maio, levando a atividade a acumular avanço de 2,9% no período de 12 meses iniciado em julho de 2023.

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Os dados de junho para a produção de bebidas alcoólicas superaram as estimativas da XP Investimentos em 4,9%. Diante disso, a XP revisou suas previsões para os volumes de cerveja da Ambev no Brasil para o terceiro e quarto trimestres de 2024, agora estimados em 23,440 milhões de hectolitros e 25,755 milhões de hectolitros, respectivamente.

Considerando que a Ambev vendeu 43,578 milhões de hectolitros de cerveja no Brasil no primeiro semestre, a estimativa da XP sugere que a empresa pode fechar 2024 com um total de 92,773 milhões de hectolitros.

Apesar do otimismo provocado pela divulgação dos dados da produção de bebidas alcoólicas do primeiro semestre no país, a XP manteve a recomendação neutra para ação da companhia. “Embora os riscos de queda de volume diminuíram, mantemos nossa classificação Neutra devido aos ventos contrários nos custos das commodities, juntamente com a competição mais acirrada no Brasil, levando a gatilhos claros limitados no horizonte previsível”, diz, em relatório.

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O forte crescimento da produção de bebidas alcoólicas em junho foi um fator-chave para a expansão de 2,4% na fabricação de bebidas no mês, em comparação com junho de 2023, e de 3,5% em relação a maio de 2024. A expansão foi de 4,7% no primeiro semestre e de 4,8% nos 12 meses iniciados em julho de 2023.

A produção de bebidas não alcoólicas acelerou 2,5% em junho em relação ao mesmo mês de 2023. O crescimento da atividade foi de 5,5% no primeiro semestre de 2024 e de 3,5% desde julho do ano passado.

A atividade industrial brasileira também apresentou forte expansão em junho, com alta de 4,1% em relação a maio e de 3,2% em comparação com junho de 2023, após dois meses de queda. Esse desempenho resultou em aumento de 2,6% na produção industrial no primeiro semestre de 2024 e de 1,5% nos últimos 12 meses.

Com esses resultados, a produção industrial ultrapassa o patamar pré-pandemia (2,8% acima de fevereiro de 2020), mas ainda está 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

“O avanço mais acentuado observado em junho de 2024 está relacionado não só com a base de comparação depreciada, explicada pelos dois meses consecutivos de queda na produção, mas também pela volta à produção de várias unidades produtivas que foram direta ou indiretamente afetadas pelas chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul em maio de 2024”, diz o gerente da pesquisa, André Macedo.

Das 25 atividades investigadas pela pesquisa, 16 apresentaram crescimento em junho. As influências positivas mais significativas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%), produtos químicos (6,5%), produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%).

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