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Produção de bebidas alcoólicas cresce 0,3% em mês de queda da indústria

No acumulado de 2021, produção de bebidas alcoólicas apresenta expansão de 1,7%, segundo o IBGE

A produção de bebidas alcoólicas apresentou um leve crescimento em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE. A fabricação do segmento saltou apenas 0,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas ainda assim registrou um resultado melhor do que o da produção industrial brasileira.

No acumulado do ano, a produção de bebidas alcoólicas teve expansão de 1,7%. E, com esse bom começo de 2021, a variação percentual acumulada da categoria nos últimos 12 meses zerou.

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Já a produção de bebidas não-alcoólicas teve um desempenho negativo. De acordo com o IBGE, a queda foi de 11,2% em relação a fevereiro do ano passado. Nos dois primeiros meses do ano, por sua vez, o recuo da produção foi de 7,8,%. E, nos últimos 12 meses, a retração ficou em 2,4%.

A fabricação de bebidas em geral também ficou negativa, em 5%, quando comparada a fevereiro de 2020. No acumulado do ano, o indicador também está negativo, em 2,7%. Com este desempenho, o somatório dos últimos 12 meses permaneceu em queda, agora de 1,1%.

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Queda na indústria
O desempenho da fabricação de bebidas no país foi um dos indicadores que fez a produção industrial recuar 0,7% em fevereiro frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado interrompeu nove meses de saltos consecutivos, período em que a indústria nacional acumulou alta de 41,9%. A variação porcentual acumulada no bimestre ficou em 1,3%, embora tenha tido queda de 4,2% nos últimos 12 meses. Mas, em comparação com fevereiro de 2020, houve elevação de 0,4%.

As influências negativas mais importantes para a redução da produção industrial vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,2%) e indústrias extrativas (-4,7%). Também recuaram produtos têxteis (-9,0%), produtos de metal (-4,1%), couro, artigos para viagem e calçados (-5,9%), produtos diversos (-8,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,4%) , além das bebidas (-1,8%).

“O ramo de veículos vem sendo muito afetado pelo desabastecimento de insumos e matérias primas. Mesmo assim, a produção de caminhões vem tendo resultados positivos. Porém, a de automóveis e autopeças vem puxando o índice geral para o campo negativo”, avalia André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

Por outro lado, entre as 12 atividades em alta, outros produtos químicos (3,3%) e máquinas e equipamentos (2,8%) apresentaram os principais impactos positivos para a indústria nacional em fevereiro de 2021. A primeira registrou o quarto mês seguido de expansão na produção, acumulando no período ganho de 9,4%, enquanto a segunda eliminou a redução de 2% apresentada em janeiro de 2021, quando interrompeu oito meses consecutivos de alta. Destacaram-se também os resultados positivos assinalados pelos ramos de metalurgia (1,4%) e de produtos alimentícios (0,5%).

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