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Reino Unido vive estagnação na criação de novas cervejarias

Com movimento de gigantes comprando pequenas, clientes britânicos terão cada vez menos opções de novas cervejarias para escolher

O boom das artesanais deu sinais de estagnação no Reino Unido em 2018. Durante todo o ano, apenas oito novas cervejarias foram abertas no país, segundo um estudo publicano nesta semana. O número é baixo, se comparado às 390 inauguradas em 2017.

Com grandes empresas globais comprando marcas artesanais em todo o país, o crescimento do número de cervejarias foi o menor dos últimos 5 anos. Em 2013, diz o relatório do grupo de contabilidade UHY Hacker Young, o setor estava na chamada “corrida do ouro” da cerveja artesanal britânica.

O cenário era propício para startups entrarem no negócio e rapidamente atingirem um market share satisfatório. No final daquele ano, o Reino Unido tinha 1.352 cervejarias, número que chegou a 2.274 no final de 2018.

Mas o amadurecimento do mercado deixou as coisas mais difíceis. Ao passo que multinacionais investiram na compra de marcas novas, ganhar terreno passou a ser uma missão mais difícil para as novatas.

Nos últimos anos, compras significativas foram feitas pelas gigantes do mercado no Reino Unido. A Camden Town Brewery foi vendida em 2015 para a AB InBev, em um negócio de aproximadamente £ 85 milhões.

No ano passado, a Fuller’s (posteriormente comprada pela japonesa Asahi) adquiriu 100% da Dark Star, uma cervejaria artesanal de West Sussex. Já a holandesa Heineken arrematou participação minoritária na cervejaria Beavertown por £ 40 milhões, além da Brixton Breweries.

“Não estamos dizendo que o mercado está se encolhendo. Dizemos apenas que o número de players no mercado está se consolidando, e crescimento de vendas passa a ser algo difícil de acontecer”, afirma James Simmonds, sócio da UHY Hacker Young.

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