Na COP27, Ambev e Heineken reforçam compromissos e enaltecem ações recentes

Realizada neste mês em Sharm El Sheikh, no Egito, a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), mais conhecida como COP27, contou com a participação de representantes da Ambev e do Grupo Heineken. As companhias reafirmaram no evento o compromisso com as ações sustentáveis que continuam realizando e com o cumprimento das metas que estabeleceram.

Para esta edição histórica de 30 anos do principal encontro para discutir as questões climáticas do planeta, ocorrido pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 1992, a Ambev enviou Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da empresa, e Karen Tanaka, gerente de sustentabilidade da companhia. Já o Grupo Heineken foi representado pelo holandês Nicolas Clerget, diretor de estratégia carbono zero, e a britânica Sonia Thimmiah, diretora sênior de sustentabilidade global.

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O evento foi realizado para buscar o estabelecimento de políticas que limitem o aumento da temperatura global, assim como para discutir adaptações que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. E esta edição da COP foi a primeira a acontecer em um país africano desde 2017, sendo que a próxima foi agendada para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2023.

Até por ser realizada no continente africano, a COP27 teve como principal destaque a criação de um fundo de compensação de perdas e danos para países em desenvolvimento. Porém, os mecanismos de funcionamento do fundo, incluindo os valores da compensação, ainda serão determinados.

Presentes ao encontro, os representantes de Ambev e Grupo Heineken, compuseram um enorme contingente de participantes, o que incluiu mais de 90 chefes de estado e representantes de 190 países. E os executivos da indústria cervejeira compartilharam detalhes da jornada realizada em prol de ações climáticas. “Descarbonização das operações, circularidade de embalagens, eletrificação da frota de caminhões e engajamento de fornecedores foram alguns dos principais assuntos abordados”, ressalta a Ambev.

As indústrias cervejeiras que lideram o mercado brasileiro estabeleceram a meta de zerar as emissões de carbono de todas as suas cadeias produtivas até 2040. E puderam demonstrar, durante a COP27, o que têm feito para alcançar tal objetivo com o encontro ocorrendo meses após a Ambev ter tornado várias das suas unidades produtivas carbono neutro.

“A Cervejaria de Agudos (SP) e a Cervejaria de Cachoeiras de Macacu (RJ) deixarão de emitir 10 mil toneladas e 4 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano, respectivamente. Em junho, a Arosuco Aromas, em Manaus (AM), a Cervejaria Minas Gerais, em Juatuba (MG), e a Refrigerantes Curitibana, em Almirante Tamandaré (PR), também se tornaram carbono neutro. Juntas, elas deixarão de emitir, por ano, mais de 4,8 mil toneladas de gases de efeito estufa em comparação com 2017”, relata a Ambev.

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O tom das soluções coletivas e colaborativas, exemplificadas durante a realização da COP27, tem sido replicado no trabalho das companhias em suas “jornadas de descarbonização”. “Iniciaremos um projeto junto aos nossos principais fornecedores para que eles também possam solucionar suas emissões na cadeia até 2040”, revela Patrícia Mistura, coordenadora de sustentabilidade e responsabilidade social corporativa do Grupo Heineken no Brasil.

“Muito além de engajamento, estamos levando conhecimento, a partir de treinamentos, consultorias e encontros frequentes com o nosso time para que os parceiros possam avançar e fazer parte dessa aliança. Atualmente, mais de 200 empresas parceiras já assinaram o compromisso pelo clima e passam a contabilizar, reportar, definir metas públicas e promover ações concretas, com planos de redução de emissões de gases de efeito estufa”, ressalta a Ambev.

A importância de promover a circularidade das embalagens em suas ações sustentáveis foi outro ponto importante destacado pelas duas companhias durante a COP27. “O Guaraná Antarctica, por exemplo, se tornou o primeiro refrigerante brasileiro a ter toda produção em garrafas com PET 100% reciclado. Além disso, para valorizar a cadeia e dar um novo destino a rejeitos que iriam para o aterro, também importamos uma tecnologia de Israel, capaz de converter resíduos não-recicláveis e não-triados (remanescentes orgânicos, plásticos não-recicláveis, papel e papelão) que podem ser reinseridos no processo de fabricação de diferentes produtos e embalagens sustentáveis”, destaca a Ambev.

Em outra frente, o Grupo Heineken destacou estar investindo na implantação de micro florestas urbanas em grandes centros urbanos. Uma delas foi implementada no Rio de Janeiro, no Parque Olímpico, com as espécies usadas no Rock in Rio. Trata-se de um espaço com 1.265 m², 53 espécies e trilha educativa de 120 metros, de acordo com a empresa.

“Micro florestas em grandes centros urbanos corroboram com a redução da poluição e da temperatura, aumento da umidade do ar, infiltração da água nos solos e amplia a biodiversidade nas cidades onde estão inseridas. A Heineken implementará 19 micro florestas em centros urbanos até 2030”, diz Patrícia.

São, assim, iniciativas diversificadas das indústrias cervejeiras para promoção da sustentabilidade em uma caminhada para conter o avanço das mudanças climáticas e seus impactos que é diária, embora ganhe mais proeminência com a realização de grandes encontros, como a COP27.  

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