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Alta de 28% em maio puxa crescimento da produção de bebidas alcoólicas em 2019

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Base comparativa baixa, devido à greve dos caminhoneiros em maio de 2018, impulsionou bom resultado do setor de bebidas

A fabricação de bebidas alcoólicas manteve a alta pelo quinto mês consecutivo em 2019, ampliando o cenário de recuperação após cair 1,4% em 2018. E o resultado de maio foi ainda mais expressivo.

A produção industrial do setor no mês apresentou impactante crescimento de 28% na comparação com igual período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, por sua vez, o crescimento da fabricação de bebidas alcoólicas é de 4,3%. E, nos cinco primeiros meses de 2019, chegou a 10,8%.

Segundo analisa André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018 causou um efeito negativo que atingiu grande parte da indústria, gerando uma base de comparação baixa.

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Esse cenário positivo, assim, se repete em alguns aspectos observados na indústria de bebidas em geral, com crescimento de 8,1% no acumulado do ano, de 23,9% em relação a maio de 2018 e de 3,6% nos últimos 12 meses. Porém, houve queda de 3,5% na comparação a abril.

A produção de bebidas não-alcoólicas, por sua vez, também apresentou crescimento em alguns cenários observados em maio: alta de 19,3% na comparação com o mesmo período de 2018 e de 2,7% no acumulado dos últimos 12 meses. Além disso, há elevação de 5,1% nos cinco primeiros meses de 2019.

O movimento positivo da fabricação de bebidas não se repete na indústria nacional, que registrou queda de 0,2% no quinto mês de 2019, na comparação a abril. Até houve crescimento de 7,1% em relação a maio de 2018, mas ainda há redução (de 0,7%) em 2019 e estagnação (0,0%) nos últimos 12 meses.

“Por outro lado, na comparação com abril, o quadro permanece com menor dinâmica, devolvendo boa parte dos 0,3% registrados no mês passado”, acrescenta André Macedo, explicando a razão dos números serem tão discrepantes no comparativo entre maio de 2018 e abril de 2019.

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