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CBCA: Leuven e Schornstein sinalizam fusão de olho em “estrutura capilarizada”

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Cervejarias assinaram memorando de entendimento para criar Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal

Se os desafios logísticos e de distribuição configuram hoje um dos grandes entraves às artesanais brasileiras, ao lado da irregular matriz tributária, a catarinense Schornstein e a paulista Leuven tiveram uma boa ideia para driblar parte desses problemas: criar uma fusão e garantir uma maior capilaridade.

Após meses de negociações, as cervejarias Leuven e Schornstein assinaram no início desta semana um Memorando de Entendimento indicando a intenção de fusão entre elas, o que pode resultar na formação da Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA).

Faltam, contudo, ainda, alguns passos para a fusão se concretizar. Concluída a assinatura do memorando, a Leuven fará uma captação de recursos por meio de um equity crowdfunding, buscando levantar R$ 5 milhões em uma rodada pública de investimentos que será aberta em 8 de agosto, pela plataforma do Basement / Kria (www.kria.vc).

Depois, quando esta nova etapa da reorganização societária estiver concluída, será o momento das duas empresas prepararem os documentos e discutirem os acertos finais antes de uma possível fusão.

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Capilarização
A junção entre Leuven e Schornstein surge com o intuito de oferecer ao consumidor o portfólio das duas marcas produzido regionalmente, resultando em qualidade superior, frescor e preços mais competitivos, segundo detalham as cervejarias.

“A ideia é inverter a lógica atual, de microcervejarias com grande capacidade produtiva concentrada em um único local e montar uma estrutura capilarizada, com fábricas de médio porte espalhadas pelo Brasil e distribuição otimizada”, explica Gustavo Barreira, CEO da Leuven.

Uma das ações estabelecidas do projeto é a construção de uma fábrica – já em estágio de montagem – na Bahia e, assim, a consolidação de três unidades em três regiões diferentes: Sul, Sudeste e Nordeste.

Com o projeto de capilarização concluído, segundo Gustavo, é possível que seja criada uma terceira marca “própria” da CBCA. “Estamos desenhando a arquitetura do portfólio da CBCA, trabalhando a estrutura e os pilares das marcas e em breve poderemos lançar uma terceira para atuar em um layer diferente das duas atuais. Ou, quem sabe, trazer mais uma cervejaria para este projeto”, vislumbra o CEO da Leuven.

“Essa união de forças e competências é mais um grande passo na história de mais de 13 anos da Schornstein no mercado brasileiro da cerveja artesanal, fortalecendo ainda mais a nossa posição como uma das cervejarias mais respeitadas do país”, acrescenta Luiz Selke, sócio da Schornstein.

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