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Nova Zelândia: Uma nova potência mundial de cerveja artesanal

País tem 4,56 cervejarias para cada 100 mil habitantes, uma proporção maior do que de Reino Unido (3,04) e EUA (1,96)

A Nova Zelândia abriu os olhos para a cerveja artesanal e pode se tornar uma grande potência mundial no ramo – assim como já é no universo do vinho – com um potencial de mercado estimado em US$ 2,3 bilhões.

Com uma população de 4,8 milhões de habitantes (equivalente às de Salvador e Curitiba somadas), a Nova Zelândia tem 4,56 cervejarias para cada 100 mil habitantes – é uma proporção maior do que do Reino Unido (3,04) e Estados Unidos (1,96).

De 2008 para cá, a indústria cervejeira neozelandesa cresce a uma média de 16% ao ano. Hoje o país tem 218 cervejarias, de acordo com um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas do governo (NZIER), em uma indústria que emprega aproximadamente 22 mil pessoas (0,5% da população) e traz US$ 646 milhões para o PIB do país. Em 2010, segundo o estudo, eram apenas três cervejarias artesanais, movimentando NZ$ 3 milhões.

O crescimento significativo conta, principalmente, com o aquecimento do mercado interno. Enquanto 70% do vinho produzido no país é exportado, apenas 10% da cerveja vai para fora.

Mesmo assim, grande parte da cerveja consumida internamente (NZ$ 242 milhões) cai nas mãos de turistas e acaba contribuindo com a reputação de bom destino para o turismo cervejeiro. Aos poucos vem crescendo internacionalmente o reconhecimento dos sabores peculiares dos lúpulos neozelandeses.

No entanto, cervejeiros locais já sentem um movimento no sentido da “saturação” do mercado, como tem ocorrido nos EUA, Reino Unido e, em certa medida, pode estar chegando ao Brasil. Em breve, a Nova Zelândia vai chegar a um dilema: se o futuro da cerveja vai em direção ao consumo de produtos locais, como apostar na exportação como principal mercado?

Na opinião de analistas do mercado, o caminho para que a Nova Zelândia cumpra sua vocação de potência exportadora de cervejas artesanais está no balanço entre diferenciação e preço.

A ideia é que os produtos neozelandeses, ao chegar ao mercado inglês, por exemplo, tenham um alto patamar de qualidade e criatividade a preços interessantes, se comparadas a importadas de outros países.

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