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Produção de bebidas alcoólicas acompanha indústria e recua pelo 2º mês seguido

Em julho, fabricação de bebidas alcoólicas teve expressiva queda de 7,9%. No ano, porém, ainda registra alta de 5,7%

O cenário de crescimento da produção de bebidas alcoólicas, que vinha sendo registrado até maio, não existe mais no Brasil. Pelo 2º mês consecutivo, houve queda na fabricação, agora de 7,9% em julho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acompanhou, assim, o ritmo da produção industrial brasileira, que recuou 0,3% no sétimo mês do ano.

Ainda assim, a fabricação de bebidas alcoólicas permanece em alta neste ano, com uma ampliação de 5,7% até julho. Já o crescimento no período de 12 meses é de 1,5%. Só que esses números são baseados em um comparativo com 2018, quando a produção caiu 1,4%.

Esse cenário de queda na fabricação em julho se repete na indústria de bebidas em geral. Houve redução de 8% no sétimo mês de 2019, ainda que os dados permaneçam positivos em outros cenários, com crescimento de 3,9% no somatório do ano e de 0,7% nos últimos 12 meses.

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A queda abrupta se repetiu com a produção de bebidas não-alcoólicas. A redução foi de 8,1% na comparação com o mesmo período de 2018. Até há elevação de 1,9% nos sete primeiros meses de 2019, mas o resultado é negativo em 0,3% no acumulado dos últimos 12 meses.

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Os números também são ruins para a indústria nacional, que registrou queda de 0,3% no sétimo mês de 2019, na comparação com junho. Também há encolhimento de 2,5% em relação a julho de 2019, de 1,7% em 2019 e de 1,3% nos últimos 12 meses.

De acordo com o IBGE, 11 dos 26 ramos pesquisados registraram queda em julho, entre eles o de bebidas, com recuo de 4% no comparativo a junho. “No recuo de 0,3% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2019, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram quedas na produção”, aponta o IBGE, detalhando em seguida esses números.

“Entre as atividades, as principais influências negativas foram em: outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1,0%). Os dois primeiros têm quedas após taxas positivas em junho (0,9% e 1,5%, respectivamente); já o setor de produtos alimentícios apontou o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,3% nesse período”, complementa o instituto.

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