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A estreante e a experiente: Rotas cervejeiras ganham espaço e atenção no Mondial

rotas cervejeiras
Secretaria de Turismo de SP aproveitou evento para lançar a rota cervejeira paulista, que será dividida em 6 microrregiões

A sétima edição do Mondial de la Bière no Rio também é uma oportunidade para a divulgação de roteiros turísticos para os “viajantes” cervejeiros. Nos cinco dias de evento no Pier Mauá, a área de expositores tem sido ocupada pelas Rotas Cervejeiras dos dois principais Estados do Brasil – São Paulo e Rio -, que têm aproveitado o contato direto com o público para apresentar suas atrações turísticas associadas ao setor cervejeiro.

A presença no Mondial funciona como uma estreia para a Rota Cervejeira paulista. Afinal, a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo aproveitou o renomado festival internacional para lançar oficialmente a rota, que vai atuar como uma motivação para que o turista viaje em solo paulista, divulgando os destinos ao visitante que passa pelo seu estande.

“É a primeira vez que participamos de um evento tão gigantesco. Fizemos um mapa de onde se encontram essas rotas cervejeiras. É um início de trabalho de evidenciar essa região”, afirma Cristine Fuchs, diretora técnica da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.

A secretaria dividiu o Estado em seis áreas com potencial turístico cervejeiro. São elas: as regiões de Ribeirão Preto, Piracicaba, Sorocaba, Campinas e São Paulo, além da Serra da Mantiqueira.

A ideia da secretaria paulista de participar do Mondial Rio surgiu a partir do convite realizado pela organização do evento. Além de divulgar o potencial turístico através das rotas cervejeiras, o planejamento é de aproveitar os cinco dias do festival para a aquisição de conhecimento a partir do contato com expositores experimentados no setor.

A secretaria adotou uma divulgação agressiva da sua presença no festival, com a inserção de pins gigantes em diferentes locais do Pier Mauá. “A gente agrega ao evento. E também aprende muito com empresas que têm larga experiência e movimentam a economia”, pontua Cristine.

São Paulo é o segundo estado com mais cervejarias no Brasil – são 218 fábricas instaladas em 118 municípios. Nesse contexto, a Rota Cervejeira surge para ajudar a fomentar um setor com grande potencial. “O objetivo é conhecer e valorizar o que temos. Incentivar e abrir campo para que novas oportunidades surjam a partir desse segmento”, explica.

A diretora também destaca intenção de aproveitar o reconhecido potencial do estado como importante polo gastronômico nacional para ampliar a penetração da cerveja nesse mercado. “Temos um legado grande de eventos de gastronomia. A cerveja vai agregar muito, porque também é um produto para esses eventos”, comenta.

Rota Rio
Se a atual edição do Mondial é uma “estreia” para a Rota Cervejeira Paulista, o evento já tem a presença da Rota Cervejeira RJ como uma tradição. Essa é a quarta vez que o grupo que agrega cervejarias da Região Serrana do Rio (liderada pela Associação das Cervejarias e Cervejeiros do Estado do Rio de Janeiro) participa do evento para valorizar a produção local e suas atrações turísticas. Em 2017, a rota esteve presente também na edição do Mondial de la Bière de Paris.

Leia também: Da lama ao sol – Conheça a Rota Cervejeira construída após uma tragédia climática

Criada em 2014, a rota possui 19 associados de quatro cidades: Teresópolis, Petrópolis, Friburgo e Guapimirim, e oferece uma série de passeios que inclui visitas a fábricas e degustação de diferentes rótulos e harmonizações, em meio a um cenário de montanhas e belas paisagens.

O já tradicional estande da Rota Cervejeira RJ não vem sozinho: traz sempre junto o lançamento de um rótulo colaborativo. O de 2019 é uma New England APA, batizada Florapa da Serra.

“A ideia é mostrar o associativismo na íntegra, com grandes cervejarias se unindo a pequenas para fomentar economicamente a região. E sempre temos uma pegada no rótulo que deixa clara a associação com a região”, afirma Ana Cláudia Pampillón, coordenadora da Rota Cervejeira RJ.

No rótulo para a atual edição, o foco local ficou para o lúpulo do Viveiro Ninkasi, de Teresópolis. “Esse ano temos como novidade o lúpulo brasileiro plantado na Serra. Traz muito frescor para a cerveja. O lúpulo brasileiro está entrando com a característica do aroma, algo que exploramos ao máximo nessa cerveja”, detalha Ana Cláudia.

Já o nome da cerveja faz um trocadilho com o estilo APA do rótulo e com uma das principais atrações para o turista que visita a região serrana do Rio, conhecida pela produção de flores. “No nome remete ao estilo, mas também ao termo florada, às flores da Serra”, acrescenta a coordenadora da rota cervejeira.

Em nível mais avançado do que a recém-lançada rota paulista, a fluminense vê com bons olhos o surgimento de ações semelhantes em outros estados. Não há, nesse caso, concorrência, mas multiplicação das opções de turismo cervejeiro no Brasil, com a expectativa de atrair ainda mais olhares estrangeiros.

“Se o Brasil se tornar referência em turismo cervejeiro, como Estados Unidos e Alemanha são, seria motivo de muito orgulho. Por isso, nos deixa feliz vê-los (a rota cervejeira paulista) aqui também”, conclui Ana Claudia, satisfeita por ver as rotas cervejeiras conquistando espaço e atenção em meio a milhares de rótulos no Pier Mauá.

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