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Caso Backer: Contaminação atinge 22 casos suspeitos e oito cidades em MG

22 casos
Casos suspeitos de síndrome nefroneural alcançam Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa, além de BH

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (Ses-MG) divulgou na noite desta terça-feira uma atualização sobre os casos suspeitos de síndrome nefroneural, provocados por intoxicação exógena por dietilenoglicol após o consumo de cervejas contaminadas da Backer. E, segundo o informe, eles já atingem 22 pessoas no estado.

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Dessas, segundo detalha a secretaria, 19 pessoas são do sexo masculino e três do feminino. Quatro casos, por sua vez, foram confirmados e os 18 restantes continuam sob investigação, uma vez que apresentaram sinais e sintomas compatíveis com o quadro de intoxicação por dietilenoglicol e com relato de exposição.

A Ses-MG informa ainda que, desses 22 casos, quatro evoluíram para óbito. “Um desses óbitos está entre os quatro casos em que foi confirmada a presença da substância dietilenoglicol no sangue. Trata-se de um homem, que esteve internado em hospital de Juiz de Fora e faleceu em 07/01”, pontua a secretaria, dando detalhes sobre as demais mortes.

“Já os outros três casos de óbito estão entre os 18 casos em investigação. Trata-se de um homem, que faleceu em 15/01 em Belo Horizonte; um homem, que faleceu na quinta, em 16/01, em Belo Horizonte e de uma mulher, que faleceu em 28/12 em Pompéu. Estes pacientes estão entre os casos suspeitos e a confirmação sobre a causa da morte depende do resultado de análises laboratoriais.”

Se antes estavam concentrados em Belo Horizonte, agora os 22 casos se espalharam para outras sete cidades: 15 contaminados estão na capital, enquanto os demais são de Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.

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“Em decorrência das últimas evidências obtidas, a recomendação vigente é de que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independente de marca e lote, seja consumida. A Ses-MG também orienta à população de Minas Gerais que, caso tenha em sua residência cervejas de qualquer marca ou lote produzida pela Backer, não a descarte em pias ou vasos sanitários, nem as coloque no lixo comum, pois outras pessoas podem pegar e consumir esses produtos. Estas cervejas devem ser identificadas com alguma inscrição do tipo: ‘não ingerir; produto impróprio para o consumo'”, finaliza a secretaria.

Investigação
Enquanto os casos seguem aumentando, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) continua a investigação para entender o que provocou a contaminação. No início desta semana, na 4ª Delegacia de Polícia Civil Barreiro, localizada no bairro Estoril, em Belo Horizonte, quatro familiares das vítimas – algumas hospitalizadas e uma falecida – prestaram depoimento sobre o ocorrido.

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Responsável pelo inquérito, o delegado Flávio Grossi também pediu a exumação do corpo da mulher que teria sido a primeira vítima fatal da intoxicação – ela faleceu no dia 28/12, antes da detecção de dietilenoglicol em amostras de cervejas.

“Paralelamente, as amostras recolhidas na semana passada, tanto da cervejaria, quanto da empresa química que vendia o monoetilenoglicol, continuam sendo analisadas pelas equipes de peritos do Instituto de Criminalística (IC), de forma criteriosa”, informa a Polícia Civil. “Ainda não há previsão para a conclusão dos laudos.”

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