Caso Backer: Número de mortes por suspeita de síndrome nefroneural chega a 6

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (Ses-MG) confirmou no início desta semana que o número de mortes com sintomas da síndrome nefroneural chegou a 6. A doença tem sido provocada pela contaminação por monoetilenoglicol e dietilenoglicol de cervejas da Backer.
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Segundo a Ses-MG, contudo, apenas em um desses 6 casos foi identificada a presença da substância dietilenoglicol no sangue. Trata-se de um homem que esteve internado em um hospital de Juiz de Fora e faleceu no dia 7 de janeiro.
“Já os outros cinco óbitos estão entre os 26 casos em investigação. Trata-se de quatro homens que faleceram em Belo Horizonte nas datas 15/01/2020, 16/01/2020, 01/02/2020 e 03/02/2020; e de uma mulher que faleceu em 28/12/2019, em Pompéu. Essas pessoas estão entre os casos suspeitos e a confirmação sobre a causa da morte depende do resultado de análises laboratoriais”, aponta o órgão em nota.
A secretaria informa ainda que são 30 casos suspeitos notificados, com a seguinte distribuição geográfica: 22 em Belo Horizonte e os demais em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, Ribeirão das Neves, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
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A Polícia Civil de Minas Gerais, por outro lado, afirma que trabalha com três suspeitas a mais. “Atualmente, há 33 casos em investigação por parte da 4ª Delegacia de Polícia Barreiro, sob responsabilidade do delegado Flávio Grossi. Não há, até o momento, nenhum caso anterior ao mês de outubro de 2019 em investigação”, afirma a polícia em nota.
Até o momento 24 pessoas já foram ouvidas, entre vítimas e familiares, mas ainda não há previsão para a conclusão das investigações. Tanto que “o titular do inquérito avalia a necessidade de pedir dilação de prazo, devido à complexidade do caso”, conforme complementa a Polícia Civil.
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