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Caso Backer: Mapa fecha fábrica e determina recolhimento da Belorizontina

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Interdição ocorre após cerveja Belorizontina ter vitimado dez pessoas, sendo uma pessoa morta e nove internadas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou na tarde dessa sexta-feira o fechamento da Cervejaria Backer, sediada em Belo Horizonte (MG), como medida preventiva diante de “risco à saúde pública”.

Leia também – Caso Backer: Entenda a polêmica, o que é o dietilenoglicol e a visão do mercado

A determinação ocorre após laudos realizados pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais terem identificado a presença de dietilenoglicol em amostras da cerveja Belorizontina Pilsen, nos lotes L1 1348 e L2 1348. O órgão determinou, ainda, o recolhimento de todas as unidades do rótulo disponíveis no mercado.

Segundo a Polícia Civil, a substância tóxica foi encontrada em garrafas da bebida consumidas em dezembro por pessoas que apresentaram problemas de saúde e seguem internadas. Até o momento, a força-tarefa que investiga os possíveis casos de contaminação contabilizam dez vítimas, sendo uma pessoa morta e nove internadas.

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“Diante do risco iminente à saúde pública, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, como medida cautelar, o fechamento da Cervejaria Backer, fabricante da cerveja Belorizontina. Na mesma oportunidade, foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado”, aponta o Ministério em comunicado.

A nota do Mapa acrescenta, ainda, que auditores fiscais federais agropecuários continuam engajados na apuração das circunstâncias em que ocorreram a contaminação.

“Análises laboratoriais seguem sendo realizadas nas amostras coletadas pela equipe de fiscalização das Superintendências Federais de Agricultura. Além disso, mais de 16 mil litros de cervejas foram apreendidos cautelarmente. Novas informações serão prestadas após os resultados das análises laboratoriais feitas pelo Mapa”, acrescenta o Ministério.

A Backer, em nota, afirma que o dietilenoglicol não faz parte de seu processo de produção. Aponta também que está recolhendo os lotes L1 1348 e L2 1348 do mercado e que está disposta a colaborar com as investigações para a apuração do caso.

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