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Abracerva cria núcleo para mostrar que inclusão “não é pena, mas oportunidade”

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Inspirada na Brewers Association, associação estabelece um comitê de diversidade para debater igualdade e inclusão no setor

O ano de 2020 promete trazer uma importante iniciativa com o intuito de ampliar a diversidade e a inclusão no setor cervejeiro: a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) vai implementar em sua estrutura um “braço” para discutir essa temática de modo mais planejado.

A inspiração para a iniciativa da Abracerva veio da Brewers Association, dos Estados Unidos. Por lá, em 2017, uma comissão foi criada para promover a inclusão e a diversificação na comunidade cervejeira. Desde então, produziu material sobre boas práticas de diversidade e inclusão e criou um programa para subsídios de eventos que promovam essas políticas.

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Além disso, a Brewers Association contratou uma embaixadora que viaja pelos Estados Unidos para conversar com os responsáveis pelas cervejarias sobre as temáticas do comitê, abordando assuntos relativos à igualdade e à inclusão.

A ideia da Abracerva será replicar essas ações, trazendo-as para a realidade do setor cervejeiro do Brasil, como explica Nadhine França, consultora cervejeira, fundadora da Maria Bonita Beer e responsável pelo núcleo de diversidade da associação.

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“A gente está tentando fazer isso do modo mais sistemático e mais fácil para as cervejarias, com um núcleo dentro da Abracerva, que vai trazer essa discussão em 2020, tomando como exemplo o que a Brewers Association fez em 2017 com a criação do comitê de diversidade”, explica Nadhine ao Guia.

“A Brewers Association tem uma embaixadora que dá palestras e fez manuais para cervejarias tomarem isso como uma parte estratégica da empresa, porque é importante reforçar essa situação”, acrescenta Nadhine.

A ideia do núcleo, portanto, será demonstrar que a diversidade e a inclusão trazem benefícios para as cervejarias que vão além dos sociais. A partir disso, há uma perspectiva de crescimento da participação de mulheres, negros e LGBTs no setor, pois isso atrai mais talentos, impulsiona a inovação e também amplia o público-alvo.

Nadhine diz acreditar que um comitê de diversidade será importante para incutir nas cervejarias a ideia de que a busca por igualdade e inclusão é uma importante estratégia para o sucesso do negócio.

“A diversidade não é pena, algo feito para ajudar. É bom para o seu negócio. É bom começar a pensar de forma diferente e espero que 2020 ajude a mais cervejarias a pensarem assim”, conclui a fundadora da Maria Bonita Beer.

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