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Balanço 2018: Tap house se consolida entre os bares brasileiros

tap house
Localizado na Vila Mariana, em São Paulo, Let's Beer foi um dos bares a integrar a aquecida cena das tap house

No momento de beber sua cerveja fora de casa, o consumidor brasileiro se acostumou em 2018 com uma novidade que conquistou espaço entre os bares: a tap house. Foi fácil encontrar opções, não necessariamente requintadas, de estabelecimentos com diversas torneiras de artesanais à disposição do público.

As tap house vieram aliadas a um facilitador para o comerciário, que muitas vezes optou por não montar uma cozinha industrial, algo que costuma ser mais custoso em termos de investimentos. A opção era o food truck, que já faz parte do cenário brasileiro há alguns anos. E, ao público, ficou a possibilidade de contar com opções gastronômicas diferentes a cada ida ao bar.

“2018 foi um ano de consolidação de um modelo de negócio para bares cervejeiros: a Tap House. Houve um boom em São Paulo de abertura desses bares que possuem diversas torneiras com cerveja artesanal, na grande maioria brasileiras, e que não possuem cozinha, abrindo espaço para um food-truck diferente a cada dia”, avalia Rodrigo Sena, Sommelier e Gestor da Escola da Cerveja BaresSP.

Esse tipo de modelo de negócios foi bem aceito pelo consumidor, entre outras razões, segundo ele, pois ha preços mais acessíveis de sua cerveja artesanal preferida em uma tap house. ” Esse modelo teve ótima aceitação pelo público cervejeiro que consegue encontrar ótimas cervejas, frescas, e às vezes com preços interessantes.”

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Rodrigo aponta também a expansão do modelo de tap house por diferentes regiões das cidades como fator importante para sua consolidação em 2018. “O legal é que a abertura de bares assim não ocorreu apenas nos chamados bairros nobres, muitos foram abertos em regiões mais distantes do centro da cidade.”

O surgimento de bares com diversas torneiras também teve uma importante função no mercado de artesanais: funcionar como um receptor da produção. Esses novos estabelecimentos, inclusive, trazem a segurança para as microcervejarias produzirem, sabendo que haverá uma demanda a ser atendida.

E esse é um fator visto como importante para o êxito da tap house, na visão do Gestor da c. “Acreditamos que dois motivos levaram a isso (o êxito da tap house): primeiro a forte demanda de um grande nicho por cervejas artesanais e, depois, a crescente oferta por parte de cervejarias, principalmente do interior de São Paulo e do Sul do país, que tornou mais fácil a logística para esses bares”, avalia.

Em um cenário mais amplo, Rodrigo Sena também aponta que as artesanais conquistaram uma participação maior entre as opções de cervejas oferecidas por bares mais tradicionais. “Em 2018 ainda houve um crescimento da quantidade de bares e restaurantes tradicionais que aderiram à venda de cervejas artesanais, ainda que um crescimento tímido”, afirma.

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