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5 dicas para tornar o consumo de energia mais eficiente em microcervejarias

Em um contexto de aumento dos preços da energia elétrica, cervejarias precisam ficar atentas para evitar a alta dos custos da produção

A expectativa para o período de retomada do setor cervejeiro, com a reabertura de estabelecimentos e a realização de eventos com público e sem grandes restrições, veio acompanhada por um alerta: a crise energética, que tem levado a aumento no preço de tarifas e a criação de novas bandeiras. Por isso, resta às microcervejarias o reforço de iniciativas que mirem o uso eficiente da energia para evitar o aumento dos custos da sua produção, que, espera-se, passará por um período de crescimento nos próximos meses.

Leia também – Especial gestão: Desafios e soluções para a indústria da cerveja aproveitar a retomada

A partir de setembro, passou a vigorar uma nova bandeira tarifária, de escassez hídrica, com o valor de R$ 14,20 por 100 kWh – ela valerá até 30 de abril de 2022, determinada pela Associação Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Até agora, o valor cobrado era de R$ 9,49. Ao mesmo tempo, foi anunciada a criação de um programa de incentivo de redução voluntária no consumo de energia elétrica para residências e pequenas empresas.

Pensando nisso, algumas estratégias podem ser adotadas pelas microcervejarias para minimizar o impacto energético sobre suas operações. “Com a crise energética e hídrica, e a consequente elevação do preço da tarifa de energia elétrica para o último patamar da bandeira vermelha, toda ação de eficiência energética pode ter um impacto financeiro ainda mais significativo nas micro e pequenas empresas”, destaca o especialista em serviços tecnológicos da área de energia e sustentabilidade da Firjan, Sudá de Andrade Neto.

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Confira cinco sugestões da Firjan Senai para melhorar a eficiência e economizar energia nas microcervejarias:

1 – Análise do fator de potência: Permite a descoberta se há energia reativa acima do necessário para magnetização dos equipamentos. Caso isso aconteça, pode ser aplicada multa pelas concessionárias.

2 – Substituição de equipamentos para modelos mais eficientes: “Principalmente sistemas motrizes, de bombeamento e térmicos, procurando sempre aqueles com o selo Procel de maior eficiência (escala entre A e E, sendo o selo A o mais eficiente)”, detalha a Firjan Senai.

3 – Análise de modalidade tarifária e demanda contratada: As empresas geralmente estabelecem contratos de energia baseados em uma expectativa de consumo e de produção, mas sem o ajuste fino dos indicadores energéticos produtivos. Isso pode gerar custos acima das necessidades práticas das cervejarias.

4 – Ajuste na distribuição da carga: A empresa pode realizar ajustes no tempo e nos horários de operação de maquinários, adequando seu sistema de produção.

5 – Investimento em energia fotovoltaica na modalidade Geração Distribuída: De acordo com a Firjan, essa alternativa blinda o empresário da inflação energética e pode diminuir o valor da sua conta de luz em até 90%. “Se a ideia é fugir de um investimento alto, há a opção de instalar um sistema de menor porte e posteriormente expandi-lo, já que é uma energia modulável. Além disso, atualmente existem variadas opções de financiamento, para todos os perfis de crédito. Inclusive criou-se recentemente a alternativa de alugar uma usina solar por leasing, o que permite, em alguns casos, uma redução imediata na conta de luz”, explica a Firjan Senai.

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