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Entrevista: Lagunitas fala sobre seus planos após chegada ao mercado brasileiro

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Gerente de marketing, Renata Costa conta que Lagunitas focará "valores comunitários" e união entre beer geek e consumidor tradicional

Mais associado com microcervejarias locais, o setor de artesanais também tem as suas “gigantes”. Uma delas é a  Lagunitas Brewing Company, criada em Petaluma, na Califórnia, que garante ter a IPA mais vendida no mundo e agora está disponível no Brasil, nas regiões Sul e Sudeste, sob a expectativa de causar grande impacto no mercado e valorizar as especificidades locais.

A expansão da marca norte-americana para o país se deu a partir de uma percepção sobre o setor. Adquirida pelo Grupo Heineken em processo iniciado em 2015 e concluído em 2017, a Lagunitas chega ao Brasil como parte de um processo de expansão no mercado internacional e que está em consonância com o crescimento do setor de cervejas artesanais no país.

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Para causar impacto nesse mercado em expansão, a Lagunitas promete estar conectada com valores comunitários, apoiando artistas locais e independentes e associações que cuidam do bem-estar de cães abandonados, enquanto os seus rótulos estarão sendo inicialmente produzidos em Blumenau e consumidos em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além da cidade do interior catarinense.

Confira, a seguir, esses e outros planos da marca norte-americana em sua chegada ao país na entrevista de Renata Costa, gerente de marketing da Lagunitas no Brasil.

O que levou a Heineken a trazer a Lagunitas ao Brasil? E por que ela veio precisamente neste momento?
Em 2015, o Grupo Heineken adquiriu a participação de 50% da Lagunitas Brewing Company. Dois anos depois, em 2017, o grupo comprou a outra fatia da marca. A aquisição da Lagunitas está alinhada com a estratégia do grupo de produzir a melhor IPA, além do objetivo de desenvolver outros mercados internacionais. Visto que o mercado de cervejas crafts no Brasil aumenta a cada ano, com um crescimento de volume de 45% em 2018, entendemos que este seria um importante cenário para apresentarmos uma cerveja artesanal reconhecida por sua alta qualidade.

Como a chegada da marca no Brasil se interliga com o posicionamento da Lagunitas no restante do mundo?
A Lagunitas representa a escola cervejeira norte-americana, sendo a primeira marca internacional de cerveja artesanal do portfólio do grupo (Heineken). Com sólida reputação internacional entre a comunidade global cervejeira, a marca Lagunitas chega ao Brasil. Assim como em outros países, a marca não só apresentará cervejas de alta qualidade, mas seguirá também com o seu DNA de seguir fortes valores comunitários, apoiando artistas locais e independentes e associações que cuidam do bem-estar de cães abandonados. 

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De maneira geral, quais as principais dificuldades que a Lagunitas deve enfrentar para se consolidar no mercado brasileiro de cervejas? O que esperam encontrar de especificidades que não existem em outros países?
Chegar em um novo mercado sempre é desafiador e conquistar o paladar do consumidor é uma das tarefas mais árduas, uma vez que boa parte dos cervejeiros procuram produtos com alta qualidade. Por isso optamos por nossa IPA ser produzida localmente, sob a supervisão da Lagunitas Brewing Company. Escolhemos a fábrica de Blumenau para garantirmos a qualidade e frescor pela qual a marca é conhecida mundialmente. Dentro deste cenário, as expectativas são as mais altas possíveis, ainda mais quando enxergamos o mercado de cerveja artesanal no Brasil em plena expansão. Esse cenário positivo nos deixa otimistas e com boas perspectivas de continuidade nesse crescimento, principalmente com o início da produção da Lagunitas no país.   

A Lagunitas é apontada como a IPA mais vendida no mundo e, ao mesmo tempo, boa parte do consumidor brasileiro ainda é atrelado às Pilsens. Em meio a esse cenário, qual o lugar da Lagunitas? Chega para dialogar com o beer geek ou para ajudar na “transição” desse consumidor mais tradicional?
Neste primeiro momento da marca no Brasil, a Lagunitas estará disponível apenas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Blumenau. Essas áreas representam cerca de 40% do mercado total de cervejas artesanais, onde o público é bastante aberto para conhecer novos rótulos e desbravar novos sabores. Notamos que tanto os consumidores tradicionais quanto os beer geeks, seja de qual for a classe econômica, procuram cada vez mais qualidade do que quantidade. Neste ponto, nosso objetivo é atingir diferentes públicos, sejam eles beer geeks ou consumidores tradicionais, que procuram degustar cervejas de qualidade.

E, nessa mesma linha, qual o lugar da Lagunitas dentro do portfólio da Heineken brasileira, pensando que a marca já detém nomes como Eisenbahn e Baden Baden?
Nossa estratégia, tanto aqui no Brasil quanto no restante do mundo, é de ser líder indiscutível em cervejas artesanais, fornecendo cervejas de alta qualidade, com o DNA das principais escolas cervejeiras (Alemanha, Bélgica e EUA – berço de Lagunitas). Dessa forma, além de conseguirmos oferecer diferentes opções de preços e sabores, atingimos o maior número de consumidores. A Lagunitas é a primeira marca do portfólio do grupo que segue a escola cervejeira norte-americana. Além disso, é a única cerveja não pasteurizada de todo o portfólio, usando a cadeia refrigerada da cervejaria até o PDV.

Qual é o “mapa” da produção da Lagunitas no Brasil? Quantos litros serão produzidos, onde será distribuída?
A Lagunitas é produzida em Blumenau (SC), e em 2019 estará disponível nos estados de SP, SC, MG e RJ, em redes como Pão de Açúcar, Verdemar, Angeloni e nos principais bares craft das capitais.

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