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Infográfico: O diferencial das premiadas e todos os medalhistas do WBA 2019

Os amantes de cerveja já têm se acostumado, nos últimos anos, a ver rótulos brasileiros brilhando em concursos internacionais. No World Beer Awards (WBA) 2019, um dos mais importantes eventos do calendário cervejeiro, não foi diferente. Dessa vez, o país trouxe para casa 7 medalhas da etapa internacional, atrás apenas de Alemanha, França e Bélgica.

Na versão do ano passado, as cervejarias nacionais conquistaram oito vitórias, colocando o país como o terceiro mais premiado. E conseguir notoriedade em um evento como esse é um feito bastante significativo para a trajetória das cervejarias. Marcas de pequeno porte, como a capixaba Barba Ruiva, a paulista Daoravida e a mineira Capapreta, têm muito a ganhar em prestígio e visibilidade a partir da premiação.

“O significado dessa premiação para nós, sinceramente, a gente ainda não consegue nem mensurar. É uma coisa grandiosa e ainda estamos assimilando. Estamos muito felizes e não conseguimos ainda medir o que isso vai trazer de resultado e retorno com a projeção internacional da marca”, afirma Wagner Falci, sócio e fundador junto com Michele Gimenez da Daoravida.

Já para cervejarias tradicionais e ligadas a grandes grupos, como é o caso da Colorado e da Brahma, pertencentes à Ambev e premiadas nas categorias Cream Ale e Wheat Kristal, respectivamente, a medalha reforça o compromisso com a qualidade em larga escala.

“O Brasil se tornou um verdadeiro polo cervejeiro, respeitado e observado no mundo todo. E isto está refletido nos resultados do World Beer Awards deste ano. É o reconhecimento de que estamos a cada dia fazendo mais cervejas de qualidade”, destaca Maurício Soufen, vice-presidente em excelência cervejeira e supply da Ambev, que levou 98 medalhas na etapa nacional e internacional com suas marcas.

Para André Bastos, sócio da Capapreta, premiada como a melhor Bitter acima de 5,5% ABV, os resultados brasileiros mostram que, mesmo em um cenário desfavorável em relação a outros países (no que diz respeito a preços, impostos, burocracia, etc.), as cervejarias brasileiras conseguem “se virar” com criatividade. “Esta conquista demonstra que estamos no caminho certo. E isso tem muito a ver com a forma inventiva e criativa do brasileiro fazer cerveja. Está no nosso DNA”, avalia.

Em entrevista ao Guia, alguns dos representantes das marcas premiadas debatem o que faz desses rótulos especiais.

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“Em nossas receitas, sempre procuramos valorizar a biodiversidade do Brasil, com o uso de ingredientes tipicamente do país. Partindo da premissa que uma boa cerveja é feita com água, malte, lúpulo e muito mais, nós sempre convidamos nossos consumidores a desibernarem para novas possibilidades e sabores. A Colorado Murica é uma Cream Ale que usa a Graviola, uma fruta que cresce no Brasil há mais de 500 anos. A mistura do agridoce da fruta com a maciez do estilo torna essa cerveja ainda mais especial” – Guilherme Poyares, gerente de marketing da Colorado


“Com a Brahma Extra Weiss a gente traz o malte de trigo como protagonista com a finalidade de trazer aos consumidores que buscam diferentes experiências cervejeiras uma referência legítima do estilo, agora referendada pelo título do World Beer Awards. Uma cerveja de cor clara e opaca, devido ao malte de trigo característico do sul da Alemanha, com aroma frutado (de banana e maçã) e de especiarias (cravo). Leve e refrescante, essa cerveja leva trigo extra Weiss na sua composição, por isso sua espuma é tão cremosa e o sabor tão único. É a cerveja perfeita para combinar com queijo minas, aves, peixes e saladas” – José Octavio Freitas, gerente de marketing da Brahma Extra 

Essa cerveja foi produzida em outubro de 2017. A base dela é uma Barley Wine com 10,5% de álcool com infusão de modos escuros que nós demos o nome de Black Wine. Embora não exista exatamente um estilo definido assim, foi a nossa interpretação sobre uma Barley Wine mais escura. Depois, ela descansou em barril de carvalho francês que havia sido usado para produção de rum. Então, maturou nesses barris por dez meses e essa maturação trouxe uma refermentação espontânea e notas ácidas. Por isso, ela entrou na categoria Wild & Sour Ale. É uma cerveja que ganhou complexidade proveniente desse período no barril. Por isso, achamos que o principal diferencial dela foi tempo e paciência. Foi isso que nos deu a possibilidade de conquistar essa medalha” – Wagner Falci, fundador da Daoravida


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