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Nova lei em Belo Horizonte vai facilitar surgimento de brewpubs

Uaimií é uma das opções de brewspubs em BH. Nova lei que facilita a criação de nanocervejarias aguarda apenas a assinatura do prefeito

Se já é conhecida como a capital dos bares, Belo Horizonte tem tudo para dinamizar ainda mais o seu potencial boêmio, inclusive com a possível chegada de novos brewpubs. Tudo se deve ao Projeto de Lei 475/2018, importante proposta que foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e aguarda a assinatura do prefeito Alexandre Kalil para entrar em vigor.

O PL 475/2018 estabelece que qualquer cervejaria com área menor de 720 m² tenha as mesmas exigências de localização e fiscalização sanitária de um bar. Sua aprovação deve trazer um aumento ainda incalculável de nanocervejarias e brewpubs. E mais: aponta como a indústria cervejeira pode se beneficiar quando o setor privado trabalha conjuntamente com a esfera pública.

Inspirado em um projeto similar existente em Nova Lima, importante polo mineiro de cerveja artesanal, o PL de Belo Horizonte foi gestado com a participação de associações como a Acerva Mineira, o Sindbebidas e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG).

Recebeu, então, o apoio do vereador Léo “Burguês” de Castro, líder do Governo na Câmara, até ser aprovado pela casa nas últimas semanas. Agora, com a iminente assinatura de Kalil, a expectativa é de que a cidade possa desenvolver seu potencial de cervejas artesanais.

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“O PL já foi aprovado em duas instâncias, em inteiro teor, graças às boas negociações da Abrasel em Minas, do Sindbebidas e, principalmente, do vereador Leo Burguês. Falta apenas a sanção do prefeito. Ele foi apresentado em fevereiro deste ano, pelo Leo Burguês”, conta Ricardo Rodrigues, presidente da Abrasel-MG e sócio-proprietário do restaurante Maria das Tranças.

“A ideia surgiu de uma real necessidade do crescimento de cervejas artesanais em Minas Gerais e, principalmente, em Belo Horizonte. Estamos vendo que essas fábricas estão todas fora de BH em função da lei de uso e ocupação do solo. Ao invés de pegarmos a receita e levarmos para as cidades que estão em torno de BH, podemos ter essa receita dentro de Belo Horizonte”, acrescenta.

Embora explique que inicialmente será difícil mensurar os ganhos com a nova lei, Rodrigues se demonstra otimista com o projeto. Sua expectativa, inclusive, é de que Belo Horizonte possa incrementar a “cultura” da cerveja.

“Isso vai gerar um crescimento muito grande de empregabilidade e de receita para Belo Horizonte. Temos o lado de ganho cultural e econômico”, aponta o especialista, antes de concluir. “Não sabemos quais serão os empresários com saúde financeira para investir de imediato, então mensurarmos o impacto financeiro em números é um pouco precoce.”

Confira, nas próximas semanas, a sequência do nosso especial sobre eleições e mercado cervejeiro. E, se quiser indicar alguma boa iniciativa política que envolva o setor, escreva para nosso editor: itamar@guiadacervejabr.com.

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