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Entrevista: NewAge confia na alta do setor em 2024 e revela planos para Pabst

Bárbara Tobar e Edison Nunes relatam planos para marcas da NewAge em 2024 e confiança na indústria cervejeira

A expansão do ritmo de produção de bebidas alcoólicas no segundo semestre de 2023 traz esperanças para o setor cervejeiro neste ano. Sob essa perspectiva, a NewAge revela ter passado por movimento semelhante ao resultado apresentado pelo IBGE, que relatou seis meses consecutivos de expansão da atividade. E isso torna o cenário mais promissor para 2024.

Para aproveitar esse momento positivo da indústria cervejeira, a New Age traçou estratégias para suas marcas, como revelam seus executivos em entrevista ao Guia. Eles destacam que o consumo da bebida em casa continuará sendo um foco em 2024, considerando que esse movimento se consolidou.

Além disso, a NewAge tem planos para ampliar a presença da Pabst Blue Ribbon, marca dos Estados Unidos, no Brasil. Também almeja conquistar novos mercados na América do Sul, já estando presente no Paraguai e na Bolívia.

Leia também – Entrevista: “Queremos nos posicionar como referência em cerveja craft no Brasil”

Confira os principais trechos da entrevista do Guia com o gerente comercial da NewAge, Edison Nunes, e a key account da Pabst na NewAge, Barbara Tobar:

A produção industrial de bebidas alcoólicas no Brasil registrou uma recuperação no segundo semestre de 2023. A NewAge também sentiu esse impacto positivo? De maneira geral, como foi o ano passado para vocês?
Edison Nunes – Exato. Após avaliarmos nossos números, apuramos dois semestres completamente diferentes: o primeiro semestre abaixo da expectativa e o segundo semestre alinhado com nossas expectativas em relação ao planejado para 2023.

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A Wienbier fez um interessante movimento nos últimos anos, apostando em chopes em growlers PET nas gôndolas de supermercado. Como foi a aceitação do consumidor e qual o resultado de venda para vocês? Para 2024, a tendência da NewAge é seguir apostando neles?
Edison Nunes – Após a pandemia verificamos o aumento exponencial do consumo doméstico. Do “fique em casa”, se gerou o slogan “beba em casa”. Identificamos um nicho de mercado até então inexplorado pela indústria de bebidas, de oferecer chope pronto para beber na medida da sua sede, sem necessidade de locação de chopeira, gás CO2 e barril. É a bebida preferida em bares e restaurantes, agora pronta para se degustar em casa.

A chegada da Pabst causou certo alvoroço no mercado brasileiro. Passados quase quatro anos, como vocês avaliam a presença da marca no Brasil? E quais os planos para fortalecê-la ainda mais nos próximos anos?
Barbara Tobar – Conseguimos nesses quatro anos entender melhor o apetite e gosto do brasileiro pela American Lager. A marca tem a vantagem de ser uma cerveja original americana, o que também vem agradando muito ao público em geral. Trata-se de uma marca muito tradicional, desde 1844, com excelente exposição de marca fora do Brasil. Então, começando esse ano, aumentaremos as oportunidades de tasting do produto e mix de embalagens, como chope no growler PET 1,5 litro da Pabst, já  disponíveis nos supermercados espalhados pelo Brasil. Além disso, estamos com uma agenda bastante ousada para destacar a marca em públicos e eventos diferentes e incrementamos a linha de barril de chope 50 litros  aos produtos Pabst.

No final do ano passado, a Wienbier lançou uma versão sem carboidrato. Como a NewAge encara essa tendência de cervejas “saudáveis”? Há novos planos para esse nicho em 2024? E como avaliam os primeiros meses da Wienbier Ultra Leve no mercado?
Edison Nunes – Estamos sempre conectados nas novas tendência de mercado. Zero Carbo e Zero Glúten são diferenciais presentes na linha Wienbier de cervejas especiais.

De maneira geral, quais os planos da NewAge para 2024 no mercado cervejeiro? Quais serão as apostas e o foco principal de vocês?
Edison Nunes – Temos quatro estratégias principais: continuar atentos para novas tendências e ofertar produtos de qualidade reconhecida distribuídos em nossos parceiros supermercadistas; intensificar nossa distribuição de chope em growlers nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil; foco no chope na medida da sua sede; e intensificar ainda mais a nossa presença no mercado dos países vizinhos da América Latina, onde hoje já estamos presentes no Paraguai e Bolívia.

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