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Cerveja acessível da Perro Libre, estudo da Abracerva: As novidades da semana

acessível
Para ajudar na democratização das artesanais, Perro Libre desenvolveu uma IPA com receitas simples e o menor custo possível

A semana cervejeira trouxe inúmeras oportunidades para quem pretende se aprofundar nesse universo. A Perro Libre, por exemplo, lançou dois rótulos com um custo acessível, enquanto a Cozalinda apresentou um interessante clube cervejeiro. Já a Escola Superior de Cerveja e Malte abrirá cursos em cinco cidades brasileiras. E, em uma iniciativa inédita, a Abracerva se uniu com o Sebrae para fazer um estudo sobre o mercado de artesanais. Confira, a seguir, as novidades da semana.

Artesanal acessível
Com o intuito de facilitar o acesso às cervejas artesanais, tanto no paladar como no bolso, a Perro Libre apresentou duas novas cervejas em chope: Dame Lager e Dame IPA. A ideia foi trabalhar receitas simples, com um menor custo possível, mas respeitando os insumos e técnicas de produção. “Sabemos que beber cerveja artesanal ainda não é muito fácil, seja pela distribuição, pelos preços praticados ou pelas receitas desenvolvidas. Queremos facilitar. Nossa ideia foi produzir duas cervejas fáceis de beber, acessíveis financeiramente, que servirão de porta de entrada para muitos consumidores, mas também irão agradar a todos que já bebem e buscavam algo para o dia a dia”, explica Caio Martins, responsável pela comunicação da marca. A Lager possui 4,5% de teor alcoólico, 20 IBUs e um único tipo de lúpulo: Saphir. Já a IPA, inspirada na versão da costa oeste dos Estados Unidos, tem 5,6% de teor alcoólico, 40 IBUs e os lúpulos Centennial, Chinook, Columbus e Summit.

Pesquisa inédita
A Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) estabeleceu uma importante parceria com o Sebrae para tentar compreender um pouco mais do mercado cervejeiro nacional. As duas entidades vão elaborar um estudo inédito, a 1ª Pesquisa sobre Cervejarias Independentes Brasileiras, que está disponível no link: http://bit.ly/censocervejaria. As respostas serão coletadas até 15 de maio. “Entendemos que para manter a ascensão do setor é importante que tenhamos todos os planos bem estruturados. Para isso, precisamos conhecer melhor a realidade das marcas e suas atuações. Essa pesquisa vem ao encontro disso”, avalia Carlo Lapolli, presidente da Abracerva. Os participantes vão receber um compilado de informações para entenderem um pouco mais sobre o mercado em que estão inseridos.

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Clube da Cozalinda
De Florianópolis, a Cozalinda acaba de apresentar uma boa novidade: um site de vendas de seu clube de cervejas, onde comercializa rótulos premiados e limitados que muitas vezes não saíam de seu bar. A assinatura dá direito a 12 garrafas por ano, que serão divididas em 6 tipos de cerveja, ou seja, duas de cada rótulo. O motivo? São cervejas de guarda, que apesar de terem prazo de validade de 5 anos, possuem potencial de envelhecimento que supera essa validade. Assim, o assinante recebe as duas cervejas, prova uma e deixa outra para envelhecer. “Nossas cervejas oferecem uma experiência diferente do que o consumidor do Brasil, em geral, está acostumado. Cervejas que você pode guardar por um bom tempo e abrir daqui a cinco anos e perceber a evolução que a cerveja sofreu com o tempo. O problema é segurar a ansiedade”, brinca Diego Simão, responsável pelas criações da Cozalinda. Uma das receitas é um rótulo que o cervejeiro desenvolveu para o seu casamento, fermentada em barricas de madeira que vieram da França.

Hop Lager da Blumenau
A Blumenau acaba de anunciar o terceiro rótulo da série Confraria. Trata-se da Hop Lager, que foi brassada com a presença de mais de 50 participantes, durante o Festival Brasileiro da Cerveja. O rótulo é um single hop, ou seja, utiliza apenas um tipo de lúpulo – o Sabro, que se destaca por notas intensas de tangerina, coco verde, frutas tropicais e ameixa, além de toques de menta. Tem 4,6% de teor alcoólico e 25 IBUs. “Entendemos que o mercado das artesanais está crescendo rapidamente e, por isso, se torna tão necessário explorar outros sabores. A ideia da Confraria é justamente essa: unir o conhecimento de diversos profissionais para criar algo novo e fora do comum. Esperamos que o público sinta isso em cada gole”, afirma Valmir Zanetti, diretor da cervejaria.

Pós da ESCM
A Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM) abriu inscrições para sua pós-graduação em tecnologia cervejeira em cinco cidades: Belo Horizonte, Florianópolis, Blumenau, São Paulo e Curitiba. O curso traz certificação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e tem como pré-requisito a formação em curso de ensino superior. Serão 18 meses de aulas, com encontros quinzenais. “Só no ano passado foram 210 novas cervejarias no Brasil. Temos, atualmente, 889 fábricas em atividade e esse número deve crescer ainda mais. Isso abre possibilidades para que os profissionais que buscaram capacitação, se reposicionem e possam dar um direcionamento de ascensão para as suas carreiras”, comenta Carlo Bressiani, diretor da escola. As aulas terão três módulos práticos – ingredientes, processo produtivo e equipamentos e controle de qualidade – e um de encerramento, com o trabalho de conclusão do curso.

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