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Slow Brew reforça caráter de “não festival” e delega ao público a escolha das cervejarias

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De uma lista de 95 cervejarias, 55 serão escolhidas pelo público. As 15 melhores avaliadas em 2018 já estão garantidas

Eleito o segundo melhor festival brasileiro de cerveja em 2018, o Slow Brew tem sua edição de 2019 marcada para o dia 7 de dezembro, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo. Neste ano, porém, uma inovação no modo como as 70 cervejarias serão escolhidas promete manter frequentadores e marcas bastante atentos até lá. Pela primeira vez, as participantes serão definidas pelo público.

A novidade segue uma tendência de valorização e empoderamento do consumidor, rompendo com os modelos mais tradicionais do mercado de festivais. Não apenas nos eventos cervejeiros, mas na maior parte dos setores da economia, o mais comum é que a participação das marcas seja decidida por diversos fatores, que podem envolver acordos comerciais, de patrocínio e até a compra de espaço. Uma lógica que o Slow Brew procura agora subverter.

“Decidimos inverter a posição do participante, saindo da posição passiva para ter um poder de decisão. Esse é o fator chave do Slow Brew. Com o poder de sua decisão, ele escolhe o que quer degustar”, afirma o Dr. Mauricio Leandro, organizador do evento, ao Guia.

Desde a primeira edição em 2014, um “conselho curador” era responsável pela seleção das marcas. Em 2019, por sua vez, 95 nomes entraram em uma lista que o organizador do evento gosta de chamar de “cervejarias de personalidade”, apontadas pelo conselho ou que tenham demonstrado interesse em participar.

“São cervejarias às quais as pessoas já estão atentas. O público conhece quais são as cervejarias boas”, diz Mauricio, lembrando que grandes cervejarias regionais, com uma produção mais “comum”, não são elegíveis.

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Os “slowers” que já compraram seus ingressos receberam, então, por e-mail, uma lista com as marcas disponíveis. Cada um dos mais de 3 mil participantes votam em 10 cervejarias. Ao final, as 55 mais lembradas serão convidadas. E as outras 15 também foram escolhidas pelo público: são as mais bem avaliadas na pesquisa de satisfação do Slow Brew 2018.

Um não festival
A decisão de dar o poder de decisão para o público partiu de um questionamento sobre a essência do Slow Brew. Para Mauricio, a palavra “festival” não é exatamente adequada ao modo como ele é concebido.

“Qualquer evento virou festival. E o Slow Brew não tem características de festival. Pode até ter aparência, mas não é”, diz ele. “É uma reunião de pessoas que têm paladar e interesse diferenciados, que querem conhecer coisas de qualidade, terem uma experiência, evolução e realização gustativa”, diz ele, justificando a retirada da palavra ‘festival’ da descrição do evento.

Nesse contexto, Mauricio conta que a organização do Slow Brew passou a entender os participantes de maneira mais ampla. “Em uma reflexão mais filosófica, nos perguntamos ‘de que maneira o participante participa?'”

A partir disso, a participação foi repensada para deixar de ser “passiva”, com a simples compra de ingressos e experimentação de coisas escolhidas por outros. “Queremos fazer do participante a peça mais importante do festival”, conclui.

O Slow Brew está em seu último lote de ingressos. Se quiser comprar, clique aqui.

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