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Copa da escassez: Pode faltar cerveja na Europa para as finais do Mundial

Falta de dióxido de carbono ameaça produção e pode deixar torcedores ingleses sem cerveja

As fases finais da Copa do Mundo se aproximam e apenas seleções europeias estão no páreo. O cenário é favorável para uma disparada no consumo de cerveja. A Associação Britânica de Cerveja e Pubs estimava que, durante as oitavas de final entre Inglaterra e Colômbia, 6 milhões de pints deveriam ser vendidos no país. No entanto, há um fantasma rondando as torcidas: o do racionamento de cerveja. Desde meados de junho a possibilidade é real – e a culpa é da falta de dióxido de carbono (CO2) disponível para as indústrias alimentícia e de bebidas.

O CO2 usado na fabricação de bebidas gaseificadas é um subproduto das fábricas de amônia, elemento essencial na composição de fertilizantes e usado no processo de embalagem de carne. Acontece que o verão, período em que as fábricas fecham para manutenção, nesse ano coincidiu com um pico de demanda vindo principalmente da indústria de bebidas. Isso causou um descompasso entre oferta e demanda: é verão na Europa, época de alta demanda, que a Copa veio acelerar ainda mais.

Na Inglaterra, três das maiores produtoras de CO2 estão paradas, e uma quarta se recupera de um incêndio que danificou a planta.

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A Coca-Cola chegou a suspender temporariamente sua produção, e marcas de cerveja como John Smith e Amstel também foram afetadas na semana passada. No entanto, notas oficiais da Heineken afirmam que suas plantas estão trabalhando “a todo vapor” para suprir a demanda.

Já em outros cantos do continente, como Portugal, o risco de falta de CO2  – e consequentemente de cerveja – parece descartado. A Super Bock, propriedade da Carlsberg, afirma não ter qualquer problema de abastecimento de CO2, enquanto a Sociedade Central de Cervejas (pertencente à Heineken), que produz a popular Sagres, se considera “autossuficiente” em CO2, produzido naturalmente no processo de fermentação.

Rumor ou não, alguns varejistas atacadistas ingleses, como Asda e Bookers, impuseram limites para a compra por cliente. Já outros, como o e-commerce Beer Hawk, vão na direção posta, oferecendo promoções de packs de 15 garrafas de rótulos sortidos pela metade do preço – sendo que alguns podem estar próximos da data de vencimento.

Para não correr o risco de ficar sem cerveja, o torcedor inglês parece ter como melhor opção viajar para Portugal e curtir a reta fina da Copa por lá. Ou, quem sabe, tomar cerveja vencida.

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