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Ambev vislumbra ter 25% das vendas com segmento da Duplo Malte no longo prazo

spaten ambev
Core plus já representou mais de 10% do volume de cervejas comercializadas pela companhia de janeiro a março no Brasil

Não será imediato, mas a Ambev acredita que, no longo prazo, as cervejas do segmento core plus, que tem Brahma Duplo Malte e Spaten como destaques no seu portfólio, poderão responder por 25% das vendas da companhia no Brasil. Essa perspectiva foi apresentada por Jean Jereissati, CEO da Ambev, durante a realização de comentários sobre o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022.

Além disso, ele acredita que a Brahma Duplo Malte pode se consolidar como líder do seu segmento. “O espaço potencial para o core plus é de 25% do setor, no longo prazo, com o premium alcançando 20%. E estamos criando algo, com Duplo Malte e Spaten, para alcançar esse 25%. E aí com a Duplo Malte tendo a possibilidade de liderar esse mercado. Acreditamos que esse possa ser um segmento importante”, afirma.

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O objetivo, hoje, pode estar distante, mas a companhia destaca que cervejas do segmento core plus representam mais de 10% das suas vendas. E ações importantes foram adotadas com as marcas ao longo do primeiro trimestre, de acordo com a Ambev, com a Spaten continuando a expandir sua distribuição e volume, e a Brahma Duplo Malte lançando novas embalagens retornáveis e one-way, que devem ajudar a atender mais ocasiões de consumo.

Em termos gerais, a Ambev também teve crescimento na produção no primeiro trimestre do ano. O volume de cerveja chegou aos 45,082 milhões de hectolitros, uma alta de 3,6%, em relação ao mesmo período de 2021. No Brasil, a expansão foi de 2,1% de janeiro a março, para 22,011 milhões de hectolitros.

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“Estamos satisfeitos com os volumes. A produção está acima do nível de 2019, ao contrário dos principais competidores. E o destaque são os produtos high-end, com o crescimento de 2 dígitos em um valor alto. O core plus, com Brahma Duplo Malte, Bohemia e Spaten, já representa mais de 10% dos nossos volumes”, avalia o CEO da Ambev.

Macroeconomia e preços
Em uma visão de curto prazo, a Ambev reconhece que há ainda alguma incerteza quanto à aceleração do aumento do consumo de cerveja no Brasil ao longo de 2022, um problema provocado por fatores macroeconômicos, como a perda do poder de compra e a continuidade da inflação. Mas o seu CEO ressalta que os resultados obtidos em fevereiro e março, após a desaceleração dos casos de coronavírus, foram positivos.

“Há dúvidas envolvendo a renda disponível para as pessoas no ano e quanto ao impacto inflacionário. Por outro lado, tivemos dois carnavais. A grande questão é o volume. E vemos uma evolução contínua do volume após um janeiro complicado, em função da Ômicron”, afirma.

Embora pondere que o nível de consumo de cerveja fora de casa ainda não tenha alcançado o nível pré-pandemia, de 2019, a Ambev já se planeja sem as estratégias adotadas nos piores momentos da crise sanitária. Assim, o fim quase total de medidas protetivas contra o coronavírus também podem repercutir em uma nova política de preços por parte da empresa.

No período restritivo, a companhia optou por evitar ao máximo o repasse da inflação para aqueles produtos consumidos no local, caso especialmente das garrafas de 600ml. Agora, como destacado nos comentários após a divulgação do balanço, não deverá haver tanta diferenciação entre produtos.

“Revisitamos toda a estrutura de preços e não queríamos colocar pressão no consumo local. Se o estressasse com preço, seria exagerado. Agora, temos uma estratégia mais geral, avaliando segmento e canal, com inflação e renda”, explica Lucas Machado Lira, CFO da companhia.

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