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Com Ambev, empresas investem R$ 100 mi em vacina contra a Covid-19

Primeira etapa de adequação inclui a construção de um laboratório para controle de qualidade de 100 milhões de doses importadas

A busca pela imunização da população contra a Covid-19 tem mobilizado diversas empresas e fundações de todo o mundo. Foi o caso da Ambev. Na procura de uma vacina, a cervejaria se juntou a um grupo de companhias em uma doação de R$ 100 milhões para a construção de um laboratório de controle de qualidade, com a adequação do parque fabril do instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz. A expectativa é para que a infraestrutura necessária esteja pronta até o começo de 2021.

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Além da cervejaria, a ação conta com o apoio da Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e Behring Family Foundation.

Inicialmente será construído um laboratório de controle de qualidade para a realização dos testes desde a primeira fase de incorporação do imunizante pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Esta etapa consiste no recebimento de 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem), dentro de um acordo de encomenda tecnológica respaldado pelo governo federal.

A Universidade de Oxford e o laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca estão à frente do projeto de desenvolvendo da vacina que se encontra na terceira fase de testes no Brasil e em outros países, como África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Além disso, o grupo investirá em adequações na fábrica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, assim como na aquisição dos equipamentos necessários à absorção total da tecnologia para produção do IFA. E, quando concluídos todos os investimentos, o local terá também capacidade para produzir outras vacinas.

A Ambev será corresponsável – junto com a Fiocruz – pela gestão e execução do projeto de construção da fábrica. O escritório Barbosa, Mussnich e Aragão Advogados atuará, voluntariamente, como consultor jurídico. Um comitê composto por todas as empresas e fundações será formado para acompanhar o andamento das obras e aquisições dos equipamentos.

Vacina ainda em 2020
A expectativa é de que esta vacina tenha a submissão do seu dossiê de registro à agência regulatória nacional ainda neste ano. A partir daí, as doses produzidas serão disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)/ Ministério da Saúde.

Parte dos integrantes da coalizão também apoiará a construção de uma fábrica similar à do projeto no Instituto Butantan, em São Paulo. As duas iniciativas, que unem esforços dos setores público e privado, prometem trazer ao Brasil uma autonomia inédita para o abastecimento de vacinas contra a Covid-19. E serão também as primeiras fábricas capazes de produzir este tipo de antídoto na América do Sul.

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