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Mesmo com alta em dezembro, cerveja tem deflação em 2018

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Preço da cerveja no domicílio registrou deflação de 0,64% em 2018. Já em dezembro alta foi de 0,57%

O preço da cerveja no domicílio registrou deflação de 0,64% em 2018, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda veio mesmo com a alta expressiva em dezembro, de 0,57%.

O cenário é oposto ao do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com elevação de 3,75% em 2018, ainda que abaixo da meta do governo federal, de 4,5%. “Após a queda de 0,21% em novembro, o IPCA registrou variação de 0,15% em dezembro, sob influência, principalmente, do grupo Alimentação e bebidas (0,44%) que, com 0,11 p.p. de impacto, foi responsável por quase 3/4 do índice de dezembro”, explica o IBGE.

No último mês do ano, seguindo a tendência apontada pelo instituto, a cerveja fora do domicílio também teve alta, fechando 2018 com inflação de 3,71% – apenas em dezembro a elevação foi de 0,85%. Essa alta se deu, portanto, bem acima do IPCA de dezembro, que foi de apenas 0,15%, o menor índice para o mês desde a criação do real.

Outros itens pesquisados pelo IBGE também apresentaram alta em 2018. Foram os casos de outras bebidas alcoólicas, seja no domicílio, com elevação de 3,57%, ou fora do domicílio, com inflação de 2,37%, além do setor de alimentação e bebidas, com aumento nos preços de 4,04%.

Desses elementos pesquisados, apenas o item outras bebidas alcoólicas no domicílio teve deflação em dezembro, de 1,07%. Os demais apresentaram inflação: outras bebidas alcoólicas fora do domicílio (0,16%) e alimentação e bebidas (0,44%).

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O IBGE explica que, na variação anual, o item alimentação e bebidas também foi o grande “vilão” da inflação – esse grupo responde por cerca de 1/4 das despesas das famílias e foi o principal impacto no ano com 0,99 p.p.

“Vale lembrar que, no final de maio de 2018, a paralisação dos caminhoneiros provocou um desabastecimento, o que impactou os preços de diversos produtos, levando o grupo a apresentar variação de 2,03% em junho, a segunda maior para um mês de junho desde a implantação do Plano Real”, aponta o IBGE, antes de arrematar.

“Os preços dos alimentos para consumo em casa, cujo peso é 15,7%, subiram 4,53%, enquanto a alimentação consumida fora de casa, que pesa 8,8% no índice, apresentou variação de 3,17%”, complementa o instituto.


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