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13 lançamentos realizados pelas cervejarias artesanais em setembro

Da Bodeborwn, Lupulol Galaxy mistura uma base de India Pale Lager com toques tropicais de manga e maracujá

Em setembro, sobrou celebração entre as cervejarias artesanais, que utilizaram a criatividade para a apresentação de novidades ao público, muitas delas contendo frutas em suas receitas. Foi o caso da Bodebrown, que usou toques de manga e maracujá em sua criação, assim como a Cruls, que adicionou suco de limão cravo em seu rótulo recém-lançado.

O mês também ficou marcado por lembranças históricas. Coincidentemente, Dádiva e Hocus Pocus, duas das mais renomadas artesanais do Brasil, completaram 7 anos em setembro e brindaram seu público com novidades que foram além do universo cervejeiro. Já a Blumenau homenageou a primeira cervejaria da sua cidade ao realizar um lançamento. E a Caatinga Rocks brindou os 204 anos de Alagoas.

Leia também – Os segredos das artesanais brasileiras premiadas no World Beer Awards

Confira essas e outras novidades apresentadas pelas cervejarias artesanais em setembro, selecionadas pelo Guia:

Barco
Já mirando o verão e com o intuito de ampliar o seu portfólio, a marca catarinense lançou uma Lager, cerveja que tradicionalmente é suave, refrescante e fácil de beber. A novidade apresenta coloração âmbar claro, com leve turbidez, segundo a descrição divulgada. A Barco Lager ainda tem sutil amargor e presença dos lúpulos cítricos e florais do aroma. A cerveja foi lançada em garrafas de 600ml, mas em breve também estará disponível na versão long neck.

Blumenau
A Cerveja Blumenau aproveitou o mês de setembro para lançar uma cerveja de conotação histórica: a Bock Feldmann, que homenageia na identidade visual e no conceito a mais longeva fábrica da cidade catarinense. Os maltes utilizados são da Maltaria Blumenau e os lúpulos colhidos na região, da Lúpulos Vale Europeu. Avermelhada, a cerveja tem aroma com suaves notas de pão tostado, nozes e frutas secas, segundo o seu descritivo. O teor alcoólico é de 5,7% e o índice de amargor fica em 10 IBUs  O estilo não foi escolhido à toa. De acordo com os registros, a Feldmann lançou a primeira Bock produzida no Brasil, no início do século XX. A cervejaria funcionou por cerca de 60 anos: foi aberta em 1898 e a última produção aconteceu em 1954.

Bodebrown
A cervejaria de Curitiba criou a Lupulol Galaxy Maracujá & Manga IPL, que mistura uma base de India Pale Lager com toques tropicais de frutas como manga e maracujá, além de doses do lúpulo australiano Galaxy. Ela já está disponível no formato de lata de 473ml e possui 5,5% de graduação alcoólica. A novidade foi produzida com duas fermentações. Na primeira, foram adicionadas só as frutas com a levedura Kveik Voss, de origem norueguesa. Já no segundo processo, trabalhou-se a fermentação de cereais maltados com a base da cerveja India Pale Ale, mas usando a levedura germânica de uma Lager.

Caatinga Rocks
A Beeva Brazil e a Caatinga Rocks se uniram para celebrar o aniversário de 204 anos de Alagoas com uma cerveja colaborativa. Juntas, lançaram a Alagoas Sour Ale, com receita do mestre-cervejeiro Rafael Leal, da Caatinga Rocks, que revisita a Berliner Weiss. Um diferencial entre os rótulos de artesanais lançados em setembro é o uso do mel Caatinga Bamburral da Beeva Brazil.

Cruls
A cervejaria de Santa Maria, no Distrito Federal, lançou a CXP07, uma Saison com adição de suco de limão cravo. O rótulo é o sétimo da série experimental CXP e integra o projeto Brut do Cerrado, encabeçado pela cervejaria goiana Colombina. A premissa do projeto é a criação de cervejas refrescantes, de perfil seco e alta carbonatação, que utilizassem frutas de produtores locais, de modo a incentivar e fomentar a cena da própria região.

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Dádiva
Para marcar o seu aniversário de sete anos, a Dádiva vai apresentar a Sept na próxima segunda-feira, mas em duas versões. Trata-se de uma Belgian Strong Golden Ale envelhecida em barrica de carvalho francês. Um dos lançamentos conta com 20% de seu volume em vinho Claret Cabernet Sauvignon, tendo 10,9% de teor alcoólico. Sua coloração é alaranjada. No aroma, destacam-se notas de frutas amarelas, como pêssego, com um toque sutil de frutas vermelhas no sabor.

A outra versão da Sept ganhou 40% do seu volume em vinho Claret Cabernet Sauvignon. É rosada e tem 11,2% de teor alcoólico. Devido ao volume maior de vinho, suas camadas de aromas e sabores trazem mais presentes as frutas vermelhas. As amarelas, como damasco, aparecem em menor proporção. Tem sutis toques de baunilha e flor de laranjeira. Ambas as versões da Sept estão envasadas em garrafas de 375ml.

Doutor Duranz
A microcervejaria de Petrópolis (RJ) produziu uma Dubbel com rapadura e passas. A cerveja apresentada em setembro por uma das marcas artesanais que compõe a Rota RJ tem 6,5% de álcool e 23 IBUs, com aroma e sabor que remetem a frutas secas. E, em sua composição, foram adicionadas rapadura e uva passas.

Hocus Pocus
Outra aniversariante do mês, a Hocus Pocus, que também completou 7 anos, ousou ao lançar um hidromel, o Origin Story. A marca do Rio de Janeiro combinou dois tipos de mel: o de flor de laranjeira e o de melato de bracatinga, que se juntaram com framboesas, amoras, morangos e mirtilos. Na fermentação, que durou aproximadamente um mês, o mel de flor de laranjeira e o mel de melato de bracatinga se juntaram para trazer aromas amadeirados, doces e com um leve toque de maracujá. A bebida tem 13% de graduação alcoólica com uma aparência vermelha acobreada brilhante que pode facilmente se passar por um vinho Pinot Noir quando servido em uma taça.

Nacional
Em mais um lançamento da série DNA Nacional, a marca paulistana apresentou em setembro a Cajuína Strong Golden Ale com Caju. A sazonal faz parte da coleção para valorizar a biodiversidade com ingredientes exclusivos de cada bioma brasileiro. Tem aroma de cajuína e, no sabor, a presença do caju é mesclada com a doçura dos maltes. A potência alcoólica (7,8%) e o amargor médio (25 IBUs) equilibram o dulçor, de acordo com o descritivo da Cervejaria Nacional.

Proa
A cervejaria baiana lançou em setembro uma American Amber Ale. Produzida em parceria com o cervejeiro Andris, ela foi batizada como Capitão e tem receita elaborada pela mestre-cervejeira Débora Lehnen. Com alta carga de malte, a bebida tem cor âmbar, aromas maltados que remetem ao caramelo, com os cítricos do lúpulo Centennial, amargor equilibrado e teor alcoólico moderado.

Saint Bier
A marca da Cervejaria Santa Catarina produziu um lote especial da Belgian Dubbel. Complexo, esse tipo de cerveja necessita de um processo lento e cuidadoso de produção. Assim, para a sua fabricação, a Dubbel Saint Bier precisou de 46 dias entre a fermentação e a maturação. Desse trabalho desenvolvido pela Saint Bier, resultou uma cerveja de coloração cobre profundo com sabores maltados, bem como ésteres de frutas escuras e toque amendoado. É encorpada e ainda possui 7% de graduação alcoólica.

Soma e ZEV
A chegada da primavera foi celebrada com o lançamento de uma Belgian Indian Pale Ale, a Elixir de Flora, um rótulo colaborativo feito entre a ZEV e a Soma. A cerveja tem 8,5% de graduação alcoólica. E, de acordo com o descritivo divulgado pelas marcas, a cerveja é de cor dourada, com espuma branca e cremosa. No aroma, possui notas herbais e florais que encontram composição com sabores de malte e leve condimentado fenólico, proveniente da levedura belga e da citricidade do lúpulo Amarillo.

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