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Câmara da Cerveja se reunirá em BH para debater proibição do etilenoglicol

etilenoglicol
Membros da Câmara Setorial da Cerveja durante evento de lançamento do órgão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A recém-criada Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cerveja no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já possui um grande desafio prático pela frente: a proibição do etilenoglicol nas cervejarias, após a contaminação ocorrida na Backer. Para se aprofundar no tema, a entidade irá se reunir extraordinariamente em Belo Horizonte, no dia 5 de fevereiro.

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Criada em outubro de 2019, a câmara possui representantes da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindcerv), Associação de Cervejeiros Artesanais (Acerva Nacional) e, também, do próprio Mapa.

Um dos grandes objetivos do fórum é melhorar a qualidade das cervejas brasileiras fortalecendo a sua produção. Por isso a próxima reunião irá acontecer em Belo Horizonte para analisar a proibição de etilenoglicol nas cervejarias.

A Abracerva realizou uma recente pesquisa com suas cervejarias associadas e, das 200 que responderam, apenas 1,5% disseram usar etilenoglicol no sistema de resfriamento. A grande maioria utiliza álcool etílico ou propilenoglicol, que não são tóxicos.

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“Estamos trabalhando na questão regulatória para que seja proibido em definitivo o uso do etilenoglicol. Temos conversado com o Mapa e encaminhamos também para a Anvisa o pedido de proibição”, comenta Carlo Lapolli, principal dirigente da Abracerva e presidente da Câmara da Cerveja. “Resolvemos fazer essa reunião extraordinária em Belo Horizonte para debater o assunto e fazer uma avaliação.”

Novos casos
Na última sexta-feira, em comunicado oficial, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais informou que os casos suspeitos de intoxicação exógena por dietilenoglicol subiram de 22 para 26. “Desses, 22 pessoas são do sexo masculino e quatro do sexo feminino”, aponta o órgão.

“A distribuição geográfica dos 26 casos notificados, segundo município de residência, é a seguinte: 19 casos em Belo Horizonte e os demais 10 casos contabilizam registros em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa”, acrescenta a cervejaria.

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Já a cervejaria Backer divulgou, na semana passada, um laudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) afirmando que não há contaminação da água da cervejaria por mono ou dietilenoglicol.

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